Respeitável público, voltei porque afinal o show não pode parar.
E devo confessar que esse resto de ano foi repleto de shows dignos do "Elas Contam Tudo". E não podia deixar de dividir com vocês.
Ano passado, voltei pra minha cidade e comecei a trabalhar em uma empresa. E foi lá que conheci o seu Saraiva
Ele não era um cara tipo Cauã- Reymond- a -tampa- da - sua -panela, mas tinha lá o seu valor, parecia ser um cara inteligente e bem articulado,já era mais velho,e o melhor de tudo, ele era difícil.
Ele não era o tipo que dava audiência pra qualquer pistoleira e isso com certeza valorizava seu passe. E logicamente tinha a fama de Seu Saraiva entre os colegas devido ao seu humor peculiar.
Depois de um tempo percebi que o Saraivinha estava dando condição. Cheio de olharezinhos e piadinhas e com uma fofura anormal comigo quando falávamos pelo telefone.
Eu, incansável na arte de tentar converter as almas perdidas nesse mundo desumano, procurei o Saraiva no orkut. Como a cidade é pequena, não foi difícil encontrá - lo. Adicionei e não deixei recado.
Seu Saraiva respondeu ao meu convite prontamente, me desejou um bom fim de semana, e pediu meu msn. Ponto para as meninas.
Conversinha vai, conversinha vem, risadinhas quando encontrava o Saraivinha na empresa, e eis que um dia aquele que era conhecido por sua (falta de) educação nórdica, me presenteou com bombons, deixou em cima da minha mesa ao final do expediente.
Eu, que estava meio carentona depois de um affair que não vem ao caso nesse post, nem preciso dizer que a partir daquele momento o seu Saraiva se tornava à luz dos meus olhos, a própria azeitona da minha empada.
Combinamos de sair. Era uma balada dessas sertanejas universitárias. Ele odiava sertanejo e mesmo assim foi, porque sabia que eu iria. Se o seu Saraiva fosse azul ouso dizer que ele poderia facilmente se candidatar a integrante dos Ursinhos carinhosos, tamanha sua doçura e dedicação.
Enfim, ficamos. Foi tudo lindo e maravilhoso. Ele disse que estávamos juntos e que tinhamos que ter cuidado pro pessoal da empresa não descobrir. Não preciso contar também que isso soou praticamente como um acordo pré - nupcial.
O que acontece foi que o pessoal descobriu e viramos o comentário dos corredores e aí seu Saraiva vestiu suas paramentas e me disse que era melhor não ficarmos mais.
Fiquei revoltada, botei a culpa nas colegas que eram fofoqueiras e continuei indignada trabalhando.
Mas no fim de semana seguinte, o seu Saraiva , resolveu voltar atrás e me assumiu na frente de todo mundo. Ficou comigo em uma festa da firma.
A partir daí caras leitoras, começamos a sair frequentemente. Íamos pra barzinhos, saímos com casais de amigos, apresentei minha irmã pra ele, participou de churrascos familiares, fazíamos programa casal tipo " pizzaria de domingo". Todos os finais de semana. Às vezes durante a semana também. Só faltava oficializar a relação. Até quando saí da empresa ele veio me consolar.Me trouxe em casa. Era o ursinho carinhoso que emanava de suas entranhas a cada dia. E apesar de me irritar com algumas manias dele eu estava gostando daquela história de ter alguém pra chamar de meu.
Mas o tempo passa, o tempo voa e dois meses depois estava o Ursinh ops o seu Saraiva em minha casa em uma quinta - feira brava e eu percebi que tinha alguma coisa estranha.
O Ursinho estava meio arredio e resolvi lhe perguntar o que estava acontecendo. Perguntei se ele estava infeliz comigo. E foi aí amigas que o fofinho saiu do seu transe e me deu o velho e bom choque de realidade :
Ele:- Afinal de contas, o que você espera de mim?
(Sai o cenário cor - de- rosa, entra o do Jack O Estripador)
Eu : (muda)
Ele : Eu não quero namorar agora, preciso cuidar das minhas coisas, estou montando minha empresa, não tenho tempo pra ter uma namorada agora, isso exige dedicação.
Foi aí que me restou recolher os cacos do meu pobre coraçãozinho e simplesmente me reservar o direito de permanecer calada. Afinal de contas, depois de apresentações familiares e toda a sorte de palhaçadas, como a louca aqui pode imaginar que tínhamos um relacionamento? Como eu pude esperar alguma coisa dele?Que devaneio era esse??Dois meses depois???De onde eu tirei essa idéia absurda?É muito surto pra uma única cabeça transloucada como essa minha.
Não procurei mais o seu Saraiva. O pior cego é aquele que não quer ver.
Quem nasce pra Coração gelado, nunca chega a Ursinho carinhoso.
domingo, 18 de janeiro de 2009
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O Verdinho e a louca
A palhaçada toda deu- se da seguinte maneira.
Na balada, ao avistar Verdinho me apaixonei, era lindo de doer e senti que foi recíproco.
Lá pelas tantas o amigo do Verdinho resolveu interagir na rodinha. Estávamos eu e mais duas amigas. O amigo estava querendo negociar. Oba!
Só tinha um problema. Verdinho parecia ser tímido. Ficou quase a noite inteira do meu lado, mas não chegou ao que interessava.
Um amigo mais esperto, passou na frente e jogou Verdinho pra escanteio.Ele desmotivado, retirou- se de campo e eu frustrada larguei o outro amigo falando sozinho.
Meia - hora depois estava eu dando umas borboleteadas pela balada quando avisto o Verdinho todo felesteque pro lado de uma loira belzebu.
Ignorei o fato e fui embora com a minha frustação.
Mas aqui, minha gente, existe uma brasileira que não desiste nunca!!!!
Após reunir algumas parcas informações encontrei o Verdinho no orkut! (ó maldito orkut!), que me reconheceu e adicionou solicitamente e já foi pedindo MSN e tudo que tinha direito.
Podia ter ficado quieto, passado despercebido e continuado assim na concorrência rumo à vaga de homem da minha vida , mas ele insistiu na mesma prosinha manjada de sempre.
Vamos a reprodução:
Verdinho : Oi!!!Nossa que legal, você me achou, nem acredito.
Eu : É rs eu tenho meus contatos. (praticamente revirei a comunidade da balada inteira tentando encontrar pistas)
Verdinho: E aí gostou da balada?
Eu: Gostei sim e vc??
Verdinho : Poderia ter sido melhor (manjaaaado). Vc viu uma louca que me agarrou?
Eu: Não, nem reparei.( Imagina se eu não tinha visto ele se atracando com uma loira daquele tamanho)
Verdinho : Então , olha só que menina louca, me agarrou a força!
Pobre Verdinho, tão desprotegido agarrado pela louca loira. Ninguém mais nesse mundo está a salvo das violências mundanas mesmo.
E eu podia ter dormido sem essa.
E continua em outros posts pois logicamente as orelhas permitiram.
Por isso cara leitora, nunca se esqueça, quem procura acha!!!E acha mesmo....
Na balada, ao avistar Verdinho me apaixonei, era lindo de doer e senti que foi recíproco.
Lá pelas tantas o amigo do Verdinho resolveu interagir na rodinha. Estávamos eu e mais duas amigas. O amigo estava querendo negociar. Oba!
Só tinha um problema. Verdinho parecia ser tímido. Ficou quase a noite inteira do meu lado, mas não chegou ao que interessava.
Um amigo mais esperto, passou na frente e jogou Verdinho pra escanteio.Ele desmotivado, retirou- se de campo e eu frustrada larguei o outro amigo falando sozinho.
Meia - hora depois estava eu dando umas borboleteadas pela balada quando avisto o Verdinho todo felesteque pro lado de uma loira belzebu.
Ignorei o fato e fui embora com a minha frustação.
Mas aqui, minha gente, existe uma brasileira que não desiste nunca!!!!
Após reunir algumas parcas informações encontrei o Verdinho no orkut! (ó maldito orkut!), que me reconheceu e adicionou solicitamente e já foi pedindo MSN e tudo que tinha direito.
Podia ter ficado quieto, passado despercebido e continuado assim na concorrência rumo à vaga de homem da minha vida , mas ele insistiu na mesma prosinha manjada de sempre.
Vamos a reprodução:
Verdinho : Oi!!!Nossa que legal, você me achou, nem acredito.
Eu : É rs eu tenho meus contatos. (praticamente revirei a comunidade da balada inteira tentando encontrar pistas)
Verdinho: E aí gostou da balada?
Eu: Gostei sim e vc??
Verdinho : Poderia ter sido melhor (manjaaaado). Vc viu uma louca que me agarrou?
Eu: Não, nem reparei.( Imagina se eu não tinha visto ele se atracando com uma loira daquele tamanho)
Verdinho : Então , olha só que menina louca, me agarrou a força!
Pobre Verdinho, tão desprotegido agarrado pela louca loira. Ninguém mais nesse mundo está a salvo das violências mundanas mesmo.
E eu podia ter dormido sem essa.
E continua em outros posts pois logicamente as orelhas permitiram.
Por isso cara leitora, nunca se esqueça, quem procura acha!!!E acha mesmo....
sábado, 26 de julho de 2008
Quando a pegada é fundamental
Toda mulher sonha com o príncipe encantado. O cara que te liga. O que te manda flores. Atencioso.Aquele que você apresentaria pra sua mãe sem medo da esculhambação depois. Pois bem, vou contar aqui o dia em que eu saí com um desses exemplares.
Era sexta- feira a noite e o Samurai já estava me apurrinhando desde o começo da semana para irmos ao cinema.
Como o plano A e o plano B já haviam miado resolvia apelar para o plano C e confirmei o cinema com o Samurai muito de má vontade.
O Samurai é um cara apresentável, formado, estabilizado, 28 anos, educadíssimo e usa um perfume ótimo, o típico cara que tranquilamente você poderia escolher como o pai dos seus filhos. Só lhe falta um item. A tal da pegada.E a pegada, devo confessar, é na maioria das vezes um dom inato dos cafas.E a pegada, senhoras e senhores, não é simplesmente o ato da pegação. Ter pegada é muito mais que isso.É o jeito de falar, de olhar, de se comportar, é a segurança que o outro te transmite. É todo um conjunto de fatores que te leva chegar a conclusão de que determinado indivíduo tem a pegada.
Mas voltando ao assunto, resolvi agir racionalmente e dar pelo menos uma vez na vida chance pra um cara sem um mínimo traço de cafajestagem em sua personalidade. Eu tentei. Eu juro, amigas, eu tentei.
Eu estava com sono e cansada. E já estava arrependida de ter aceito o convite.Mas nós íamos como amigos, o que tinha demais eu ir no cinema com um amigo numa sexta- feira a noite nada- pra- fazer?
Prá começar já enviei um torpedo avisando de que eu ia atrasar em meia hora pra dar uma desanimada no Samurai.Marquei as 21:40, as 21:42 ele me ligou dizendo que estava na porta do meu prédio.
Desci e o Samurai todo solícito abriu a porta do carro e rumamos ao shopping.
Nessa parte eu já tinha certeza que estava arrependida e o que se seguiu a partir daí foi uma sessão interminável de ogrices (da minha parte) pra ver se aquela tortura terminava o mais rapido possível.
Pra começar já entrei no carro mandando msg pro celular de uma amiga, numa demonstração clara do meu desinteresse por ele.E ainda durante todo o encontro, inclusive dentro do cinema, continuei me correspondendo por msg com meu plano B.
Já na praça de alimentação o Samurai me perguntou se eu havia ficado esse fim - de- semana na cidade pra sair com ele. Eu respondi curta e grossamente que na verdade eu só havia ficado na cidade porque minha mãe tinha viajado e ela não estaria em casa (meus pais moram em outra cidade).
Fui chata. Mandona. Ele quis comer em um lugar eu quis outro. Ia andando na frente e deixava o Samurai falando sozinho.Só não parei pra comprar um sapato porquê não passamos por nenhuma loja.
O golpe de misericórdia foi quando entrei no cinema e não contente em somente ficar de trelele com meu pegueti plano B via sms, ainda saquei meu óculos de grau da bolsa e disse que ia ver o filme.
Agora parem tudo. Onde, quando e em que circunstâncias eu usaria meu óculos de grau(fundo de garrafa diga- se de passagem) com um pegueti que eu estivesse realmente afim?!?!?!? No segundo encontro ainda por cima?!?!
Mas o Samurai não entendeu o recado e pra meu desespero e apavoramento toda hora tentava pegar na minha mão dentro do cinema.
Depois do filme ele contiuou finíssimo abrindo a porta do carro, segurando a minha bolsa e tudo mais.
Nessa parte eu já estava confortavelmente muda voltando pra casa, quando ele me disse que estava quieto porque estava nervoso (não estava nervoso comigo, mas sim com a minha presença) e eu, com a sensibilidade de um rinocerante africano disse que estava quieta porque estava com sono.E só.
O Samurai não se intimidou e depois dessa série de má- criações ainda me interpelou com a pergunta: "Você acha que estou enganado em querer alguma coisa séria com você?".Gente, pelo- amor- de Deus!!!!. Eu fiz o cara de tonto a noite inteira, fui no mínimo mau- educada e o cara no fim da noite me fala em namoro?Eu estava indignada.
Dessa vez contive as patadas e disse apenas que não o conhecia direito. Não tinha como responder. E pra falar a verdade as palavras me faltaram nessa hora.
Saí do carro, dei um beijinho na criatura e saí correndo. No outro dia, ainda fui contemplada com um depoimento romântico pelo orkut onde ele dizia que tinha adorado a noite!!!!!
A noite foi um desastre completo pra mim,mas dela eu consegui tirar algumas lições:
A primeira é que uma dose de cafajestagem é como canja de galinha,nunca faz mal a ninguém.
A segunda é que onde não há química, nem prossiga, não dá física.
A terceira, minha gente é que pegada é sim, fundamental.
E a quarta e a mais grave. O ser humano tem uma tendência séria a gostar de tomar porrada.
E digo isso tanto da minha parte como da dele.
Talvez se eu tivesse sido toda meiga e simpática ele não tivesse se comportado assim. Talvez se ele tivesse sido um pouco mais cafa, quem estaria escrevendo o depoimento no "day after" seria eu.
A questão é que muitas vezes você não pode deixar sua insegurança se refletir no outro e deixar que ele faça o que quiser com você.Logicamente que você não vai se utilizar das ogrices citadas anteriormente(algumas não, rs) mas deixar o cara confuso muitas vezes é o segredo do negócio.
Na verdade fácil mesmo é a teoria.
Difícil é colocar tudo isso em prática com aquele seu cafa de estimação pegada 9 na escala Richter, num domingo chuvoso....
Era sexta- feira a noite e o Samurai já estava me apurrinhando desde o começo da semana para irmos ao cinema.
Como o plano A e o plano B já haviam miado resolvia apelar para o plano C e confirmei o cinema com o Samurai muito de má vontade.
O Samurai é um cara apresentável, formado, estabilizado, 28 anos, educadíssimo e usa um perfume ótimo, o típico cara que tranquilamente você poderia escolher como o pai dos seus filhos. Só lhe falta um item. A tal da pegada.E a pegada, devo confessar, é na maioria das vezes um dom inato dos cafas.E a pegada, senhoras e senhores, não é simplesmente o ato da pegação. Ter pegada é muito mais que isso.É o jeito de falar, de olhar, de se comportar, é a segurança que o outro te transmite. É todo um conjunto de fatores que te leva chegar a conclusão de que determinado indivíduo tem a pegada.
Mas voltando ao assunto, resolvi agir racionalmente e dar pelo menos uma vez na vida chance pra um cara sem um mínimo traço de cafajestagem em sua personalidade. Eu tentei. Eu juro, amigas, eu tentei.
Eu estava com sono e cansada. E já estava arrependida de ter aceito o convite.Mas nós íamos como amigos, o que tinha demais eu ir no cinema com um amigo numa sexta- feira a noite nada- pra- fazer?
Prá começar já enviei um torpedo avisando de que eu ia atrasar em meia hora pra dar uma desanimada no Samurai.Marquei as 21:40, as 21:42 ele me ligou dizendo que estava na porta do meu prédio.
Desci e o Samurai todo solícito abriu a porta do carro e rumamos ao shopping.
Nessa parte eu já tinha certeza que estava arrependida e o que se seguiu a partir daí foi uma sessão interminável de ogrices (da minha parte) pra ver se aquela tortura terminava o mais rapido possível.
Pra começar já entrei no carro mandando msg pro celular de uma amiga, numa demonstração clara do meu desinteresse por ele.E ainda durante todo o encontro, inclusive dentro do cinema, continuei me correspondendo por msg com meu plano B.
Já na praça de alimentação o Samurai me perguntou se eu havia ficado esse fim - de- semana na cidade pra sair com ele. Eu respondi curta e grossamente que na verdade eu só havia ficado na cidade porque minha mãe tinha viajado e ela não estaria em casa (meus pais moram em outra cidade).
Fui chata. Mandona. Ele quis comer em um lugar eu quis outro. Ia andando na frente e deixava o Samurai falando sozinho.Só não parei pra comprar um sapato porquê não passamos por nenhuma loja.
O golpe de misericórdia foi quando entrei no cinema e não contente em somente ficar de trelele com meu pegueti plano B via sms, ainda saquei meu óculos de grau da bolsa e disse que ia ver o filme.
Agora parem tudo. Onde, quando e em que circunstâncias eu usaria meu óculos de grau(fundo de garrafa diga- se de passagem) com um pegueti que eu estivesse realmente afim?!?!?!? No segundo encontro ainda por cima?!?!
Mas o Samurai não entendeu o recado e pra meu desespero e apavoramento toda hora tentava pegar na minha mão dentro do cinema.
Depois do filme ele contiuou finíssimo abrindo a porta do carro, segurando a minha bolsa e tudo mais.
Nessa parte eu já estava confortavelmente muda voltando pra casa, quando ele me disse que estava quieto porque estava nervoso (não estava nervoso comigo, mas sim com a minha presença) e eu, com a sensibilidade de um rinocerante africano disse que estava quieta porque estava com sono.E só.
O Samurai não se intimidou e depois dessa série de má- criações ainda me interpelou com a pergunta: "Você acha que estou enganado em querer alguma coisa séria com você?".Gente, pelo- amor- de Deus!!!!. Eu fiz o cara de tonto a noite inteira, fui no mínimo mau- educada e o cara no fim da noite me fala em namoro?Eu estava indignada.
Dessa vez contive as patadas e disse apenas que não o conhecia direito. Não tinha como responder. E pra falar a verdade as palavras me faltaram nessa hora.
Saí do carro, dei um beijinho na criatura e saí correndo. No outro dia, ainda fui contemplada com um depoimento romântico pelo orkut onde ele dizia que tinha adorado a noite!!!!!
A noite foi um desastre completo pra mim,mas dela eu consegui tirar algumas lições:
A primeira é que uma dose de cafajestagem é como canja de galinha,nunca faz mal a ninguém.
A segunda é que onde não há química, nem prossiga, não dá física.
A terceira, minha gente é que pegada é sim, fundamental.
E a quarta e a mais grave. O ser humano tem uma tendência séria a gostar de tomar porrada.
E digo isso tanto da minha parte como da dele.
Talvez se eu tivesse sido toda meiga e simpática ele não tivesse se comportado assim. Talvez se ele tivesse sido um pouco mais cafa, quem estaria escrevendo o depoimento no "day after" seria eu.
A questão é que muitas vezes você não pode deixar sua insegurança se refletir no outro e deixar que ele faça o que quiser com você.Logicamente que você não vai se utilizar das ogrices citadas anteriormente(algumas não, rs) mas deixar o cara confuso muitas vezes é o segredo do negócio.
Na verdade fácil mesmo é a teoria.
Difícil é colocar tudo isso em prática com aquele seu cafa de estimação pegada 9 na escala Richter, num domingo chuvoso....
domingo, 18 de maio de 2008
Cafa Internacional
O assunto esta meio batido, mas não podíamos deixar de falar de um cafa que deixou sua história tomar proporções internacionais.Vamos falar essa noite do Cafa Ronaldinho:o fenômeno.
Bom minha gente, convenhamos que, uma coisa é você tomar um chifre e ser apontado pelas pessoas do seu círculo de amizades. Outra coisa bem diferente é a sua tragédia pessoal ser chamada de destaque do Jornal Nacional.(No caso, a gaiada)
Dessa vez o sr. Fenômeno pegou realmente pesado. A tendência para a cafajestagem era pública e notória, porém o gosto duvidoso não.Aliás que conversinha foi aquela de que ele não conseguiu distinguir um traveco de uma mulher?O máximo que um traveco chega a parecer é uma mulher com cara de traveco, oras bolas.
Mas isso não vem ao caso agora.
Analisemos o curriculo desse rapaz.Prestem atenção em seu potencial cafajestistico.
A primeira vítima foi Suzana Werner, a quem ele enrolou duzentos anos, colocou aliança de noivado e o escambal, até par romântico em "malhação" ele fez, uma coisa bem tipo a arte imita a vida.Bem cor- de - rosa e bem patético.
Um belo dia porém, no meio de uma das brigas dos dois, em que ela afirmava que ëra só uma crise", ele apareceu com uma namorada ligeiramente grávida,casou e tudo mais no tempo recorde de um mês.Suzana conseguiu se recuperar dessa (muito bem aliás) e passou o bastão do mico pra Milene Dominguez.
Essa coitada, depois de milhares de chifres anônimos e outros nem tanto resolveu tomar vergonha na cara e dar um passa fora no número 1 do mundo, pegando um companheiro de equipe dele.
Depois dessa veio Daniela Cicarelli, que era uma pessoa simpática e aparentemente normal até se envolver com ele.Com ela o circo foi todo armado em 3 meses, namorou, casou, separou.Casamento em mansão francesa e tudo mais que um espetáculo circense tem direito.
E depois ao perceber que a atual mulher não era tão tapada como as anteriores, fez ela passar por louca, neurótica mesmo, desvairada.(tudo bem que ela deu uma colaborada para tal, mas....).Todo mundo quando olha a Cicarelli sente até uma certa pena, vê quase uma Sílvia correndo atrás do abnegado Ferraço.
E pra finalizar (ou não) com chave de ouro, veio essa história dos travecos.
Caras leitoras,além de fenômeno do futebol, podemos dizer que temos aí o fenômeno dos cafas.O nosso grande representante brasileiro lá fora.Nenhum conseguiu fazer tanta palhaçada com tantas mulheres num espaço de tempo tão curto.
A nós só nos resta esperar nas arquibancadas do picadeiro pra ver quem será a próxima a ser ridicularizada internacionalmente.
À você cafa Ronaldinho, todo nosso reconhecimento.
Vai que é sua, que por W.O dos outros participantes, o prêmio de melhor do mundo é todo seu.
Bom minha gente, convenhamos que, uma coisa é você tomar um chifre e ser apontado pelas pessoas do seu círculo de amizades. Outra coisa bem diferente é a sua tragédia pessoal ser chamada de destaque do Jornal Nacional.(No caso, a gaiada)
Dessa vez o sr. Fenômeno pegou realmente pesado. A tendência para a cafajestagem era pública e notória, porém o gosto duvidoso não.Aliás que conversinha foi aquela de que ele não conseguiu distinguir um traveco de uma mulher?O máximo que um traveco chega a parecer é uma mulher com cara de traveco, oras bolas.
Mas isso não vem ao caso agora.
Analisemos o curriculo desse rapaz.Prestem atenção em seu potencial cafajestistico.
A primeira vítima foi Suzana Werner, a quem ele enrolou duzentos anos, colocou aliança de noivado e o escambal, até par romântico em "malhação" ele fez, uma coisa bem tipo a arte imita a vida.Bem cor- de - rosa e bem patético.
Um belo dia porém, no meio de uma das brigas dos dois, em que ela afirmava que ëra só uma crise", ele apareceu com uma namorada ligeiramente grávida,casou e tudo mais no tempo recorde de um mês.Suzana conseguiu se recuperar dessa (muito bem aliás) e passou o bastão do mico pra Milene Dominguez.
Essa coitada, depois de milhares de chifres anônimos e outros nem tanto resolveu tomar vergonha na cara e dar um passa fora no número 1 do mundo, pegando um companheiro de equipe dele.
Depois dessa veio Daniela Cicarelli, que era uma pessoa simpática e aparentemente normal até se envolver com ele.Com ela o circo foi todo armado em 3 meses, namorou, casou, separou.Casamento em mansão francesa e tudo mais que um espetáculo circense tem direito.
E depois ao perceber que a atual mulher não era tão tapada como as anteriores, fez ela passar por louca, neurótica mesmo, desvairada.(tudo bem que ela deu uma colaborada para tal, mas....).Todo mundo quando olha a Cicarelli sente até uma certa pena, vê quase uma Sílvia correndo atrás do abnegado Ferraço.
E pra finalizar (ou não) com chave de ouro, veio essa história dos travecos.
Caras leitoras,além de fenômeno do futebol, podemos dizer que temos aí o fenômeno dos cafas.O nosso grande representante brasileiro lá fora.Nenhum conseguiu fazer tanta palhaçada com tantas mulheres num espaço de tempo tão curto.
A nós só nos resta esperar nas arquibancadas do picadeiro pra ver quem será a próxima a ser ridicularizada internacionalmente.
À você cafa Ronaldinho, todo nosso reconhecimento.
Vai que é sua, que por W.O dos outros participantes, o prêmio de melhor do mundo é todo seu.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
QUE MULHER NUNCA.....
Pra mim um cafa com C maiúsculo não é aquele que vêm sempre com as mentirinhas mais estranhas, com as historinhas mais absurdas, com as conversas mais bizzaras. Pra mim, cafa que é cafa, do tipo PROFISSA,é aquele que te cozinha em banho- maria bonito mesmo, é aquele que morde e assopra, que tem o dom de te deixar completamente maluca. Que sabe o tempo exato entre um intervalo de um encontro e outro. O tempo exato pra você morrer de saudades e não cair nos braços do próximo cafa da fila.
Queridas leitoras, talvez vocês se identifiquem com a história a seguir, pois trata- se de um legítimo cafa de CATIGURIA.
Para tanto, necessito nesse momento de um Mini- flash back por favor.
Eu me encontrava numa época triste.Ou alegre demais. Sei lá. Tinha acabado de terminar um namoro, e a mudança de status no orkut provocou alvoroço nos ex - peguetis. Eu estava na pista de novo. Meu namoro não era de muitas emoções e a tempos eu esperava pelo tilintar dos sinos.
Pois bem, minha prima ia sair com o pegueti da vez, e me levou junto. Como era uma festa sertaneja universitária famosa, nem me senti mal de ir travestida de castiçal porque sabia que ia encontrar vários conhecidos. Na verdade eu estava meio puta porque o menino que eu estava ficando não ia poder ir.Mas tudo bem, vamos dar início aos trabalhos mesmo assim, vamos pro sacrifício.Fomos todos no mesmo carro, e descobri no meio do caminho que íamos ter que buscar o amigo do pegueti da minha prima que ia chegar da faculdade. E foi aí que deu- se a tragédia.
Logo quando conheci o Sr. Pop Corn já simpatizei, ele fez uma gracinha, e só Deus sabe como eu gosto dos engraçadinhos. Ele era charmoso e me lembrava alguém. Isso já devia ter sido indícios suficientes pra eu não ter mantido mais contato visual.Eram provas cabais da anunciação do apocalipse que viria a seguir.
Naquele dia eu não estava a fim de ficar com ninguém. Primeiro que o meu pegueti(aquele que não tinha ido)era também amigo do pegueti da minha prima, e segundo que, naquele dia na festa tinham milhares de vítima em potencial e eu não queria queimar meu filme já assim na largada.
Mas de repente, com o aumento do teor alcóolico, senti que o Sr. Pop Corn me olhava com um certo olhar predador.E, já é de conhecimento público que cafa de carteirinha não se dá por vencido né, minha gente?
Eu estava lá, usando as mais variadas técnicas de desvencilhamento e o cafa insistindo, até que, já nos acréscimos,prestes a se ouvir o apito final, o Sr Pop Corn marcou o golden gol. Amigas, foi aí que os sinos tocaram, os sinos não, eram as próprias trombetas anunciando que o calvário ia ser penoso.Não sei como aconteceu.Só sei que voltei pra casa achando aquilo tudo muito estranho( e- muito cor- de- rosa- e- muito- lindo- e -muito -fofo.).
Ainda motivada pela espécie de transe ( e de álcool) que me consumia, procurei, achei e adicionei o cafa no orkut as quatro horas da manhã.Ok,Segundo passo foi adicionar o Cafa no MSN.Conversinha vai, conversinha vem, descobri que tínhamos várias coisas em comum. Daí pronto. Daí pra achar que estava diante da minha própria alma gêmea foi um passo.
Ficamos algumas (várias) vezes e depois de um tempo achei que tinha chegado a hora de dar um passo adiante.
Sabia que o quadro de paixonite aguda já estava alto, que corria o risco de passar instantâneamente pra paixão aguda grave, mas mesmo assim assumi a responsabilidade.
Foi aí que o quadro delirante começou. A química era perfeita, sintonia total, ou seja, eu estava literalmente lascada.E foi aí também que eu comecei a namorar platônicamente, ou seja, eu namorava com ele já, mas ele, obviamente, não sabia.Ele esqueceu de ler a parte do script em que ele se apaixonava perdidamente por mim, vejam vocês
Era legal demais, até a sensação é boa de lembrar, de gostar muito de alguém, de ver a pessoa e esquecer o que ia falar, de sentir o trimilicar das pernas, o coração disparar.
.Mas começou a desandar quando eu percebi que era só aquilo e pronto, e nunca ia passar daquilo. Quando os encontros passaram a ser nas quartas- feiras entediadas e nos domingos chuvosos.Quando às vezes ele fingia que não me via na balada.Quando eu chorava escondida por ele ter ficado com alguém na minha frente.Porque era uma coisa que significava muito pra mim.E eu não sabia se significava alguma coisa pra ele.E era o melhor sentimento que eu tinha. Por isso era tão difícil ficar sem respostas.
Mas por outro lado, era muito legal quando a gente ficava. Mas como aquilo já se arrastava a muito tempo, eu tinha que dar uma satisfação à sociedade, e a sociedade me cobrava diga- se de passagem . As amigas já cobravam. Queriam saber que raios de tipo de relação era aquela.
Eu sinceramente não precisava do título de namorada.Só que era algo que havia fugido ao meu controle.Certas atitudes me magoavam, e era uma explosão e confusão de sentimentos dentro de mim.
Do mesmo jeito que eu era uma mulher moderna que gostava daquela pseudo- relação e curtia exatamente por só ter as partes boas, eu também tinha minhas encanações.Era uma briga feia entre a razão e a emoção.
A decepção grau 12 deu- se quando o cafa começou a namorar, tipo assim umas duas semanas depois que a gente tinha ficado pela última vez, e me comunicou assim sem anestesia.Porque todo o discurso da solteirisse convicta dele, de não querer se envolver caiu por terra.
Não é que ele não queria namorar, ele não queria namorar era COMIGO.E o golpe foi meio duro de assimilar.Tipo assim: "Ãhn?fala de novo que eu acho q tô surda!"
E haja balde e rodo pra secar a choradeira. porque não basta sofrer, tem que se martirizar.
Tem que colocar o DVD da Ana Carolina no último volume e se auto flagelar, senão não tem graça né, não?Mas tudo isso, logicamente, tendo apenas as paredes do seu quarto como testemunhas.Já que é pra sofrer que seja direito, na pose, e escondida por favor.
Não bastasse a dor - de - cotovelo latejante, a namorada em questão ia na mesma van que eu pra faculdade. Ou seja, ela sabendo da minha condição de ex - ficante, ia contando do fim de semana romântico dos pombinhos praticamente com um megafone as 8 horas da manhã.O que me obrigou a tomar uma atitude drástica e mudar de horário na van durante 15 dias pra não ouvir o falatório. Ou seja, eu passei 15 dias acordando as 5 e meia da manhã. Além de estar me sentindo a última mortal da terra, ainda cultivava dois pares de olheiras horríveis por não dormir direito.
Ou seja, além de tudo as chances de encontrar um novo pegueti com aquela cara de urso panda eram praticamente nulas.
Fiquei sem falar com o cafa, deletei do msn, orkut, e todo aquele show costumeiro.
Esse processo durou o tempo récorde de 15 dias, quando voltamos a conversar.
Apesar de tudo, as conversas eram sempre sensacionais, e ele era um "amigo" que eu gostava de ter.
Um tempo depois ele terminou com a namorada, nós ficamos mais umas tantas vezes, até mais vezes do que antes, ficamos mais próximos, mas o detector de cafas ja estava ligado.
Ele voltou com a namorada de novo e dessa vez eu nem sofri(muito).Descobri que toda a parte de almas gêmeas, coincidências, afinidades se encaixavam muito mais perfeitamente na categoria amizade mesmo do que qualquer outra coisa.Talvez promover a amigo uma pessoa que eu gostasse muito fosse uma forma de manter sempre perto.
As coisas não tem que ter um começo, um meio e um final.
E as relações não precisam ter título, de namoro, noivado(algumas vezes tão hipócritas)ou seja lá o que for, pra terem sido especiais.
Basta que tenham sido verdadeiras e intensas o suficiente. E mais do que isso, boas de serem lembradas....
Meu nome é Julieta Arrependida, estou a 3 meses e 18 dias sem manter contato imediato de qualquer grau que seja com algum cafa( eu acho, rs), e SÓ POR HOJE eu vou resistir....
"Que mulher nunca comeu: Uma caixa de Bis, por ansiedade. Uma alface, no almoço, por vaidade. Ou, um CAFA por saudade?"
Queridas leitoras, talvez vocês se identifiquem com a história a seguir, pois trata- se de um legítimo cafa de CATIGURIA.
Para tanto, necessito nesse momento de um Mini- flash back por favor.
Eu me encontrava numa época triste.Ou alegre demais. Sei lá. Tinha acabado de terminar um namoro, e a mudança de status no orkut provocou alvoroço nos ex - peguetis. Eu estava na pista de novo. Meu namoro não era de muitas emoções e a tempos eu esperava pelo tilintar dos sinos.
Pois bem, minha prima ia sair com o pegueti da vez, e me levou junto. Como era uma festa sertaneja universitária famosa, nem me senti mal de ir travestida de castiçal porque sabia que ia encontrar vários conhecidos. Na verdade eu estava meio puta porque o menino que eu estava ficando não ia poder ir.Mas tudo bem, vamos dar início aos trabalhos mesmo assim, vamos pro sacrifício.Fomos todos no mesmo carro, e descobri no meio do caminho que íamos ter que buscar o amigo do pegueti da minha prima que ia chegar da faculdade. E foi aí que deu- se a tragédia.
Logo quando conheci o Sr. Pop Corn já simpatizei, ele fez uma gracinha, e só Deus sabe como eu gosto dos engraçadinhos. Ele era charmoso e me lembrava alguém. Isso já devia ter sido indícios suficientes pra eu não ter mantido mais contato visual.Eram provas cabais da anunciação do apocalipse que viria a seguir.
Naquele dia eu não estava a fim de ficar com ninguém. Primeiro que o meu pegueti(aquele que não tinha ido)era também amigo do pegueti da minha prima, e segundo que, naquele dia na festa tinham milhares de vítima em potencial e eu não queria queimar meu filme já assim na largada.
Mas de repente, com o aumento do teor alcóolico, senti que o Sr. Pop Corn me olhava com um certo olhar predador.E, já é de conhecimento público que cafa de carteirinha não se dá por vencido né, minha gente?
Eu estava lá, usando as mais variadas técnicas de desvencilhamento e o cafa insistindo, até que, já nos acréscimos,prestes a se ouvir o apito final, o Sr Pop Corn marcou o golden gol. Amigas, foi aí que os sinos tocaram, os sinos não, eram as próprias trombetas anunciando que o calvário ia ser penoso.Não sei como aconteceu.Só sei que voltei pra casa achando aquilo tudo muito estranho( e- muito cor- de- rosa- e- muito- lindo- e -muito -fofo.).
Ainda motivada pela espécie de transe ( e de álcool) que me consumia, procurei, achei e adicionei o cafa no orkut as quatro horas da manhã.Ok,Segundo passo foi adicionar o Cafa no MSN.Conversinha vai, conversinha vem, descobri que tínhamos várias coisas em comum. Daí pronto. Daí pra achar que estava diante da minha própria alma gêmea foi um passo.
Ficamos algumas (várias) vezes e depois de um tempo achei que tinha chegado a hora de dar um passo adiante.
Sabia que o quadro de paixonite aguda já estava alto, que corria o risco de passar instantâneamente pra paixão aguda grave, mas mesmo assim assumi a responsabilidade.
Foi aí que o quadro delirante começou. A química era perfeita, sintonia total, ou seja, eu estava literalmente lascada.E foi aí também que eu comecei a namorar platônicamente, ou seja, eu namorava com ele já, mas ele, obviamente, não sabia.Ele esqueceu de ler a parte do script em que ele se apaixonava perdidamente por mim, vejam vocês
Era legal demais, até a sensação é boa de lembrar, de gostar muito de alguém, de ver a pessoa e esquecer o que ia falar, de sentir o trimilicar das pernas, o coração disparar.
.Mas começou a desandar quando eu percebi que era só aquilo e pronto, e nunca ia passar daquilo. Quando os encontros passaram a ser nas quartas- feiras entediadas e nos domingos chuvosos.Quando às vezes ele fingia que não me via na balada.Quando eu chorava escondida por ele ter ficado com alguém na minha frente.Porque era uma coisa que significava muito pra mim.E eu não sabia se significava alguma coisa pra ele.E era o melhor sentimento que eu tinha. Por isso era tão difícil ficar sem respostas.
Mas por outro lado, era muito legal quando a gente ficava. Mas como aquilo já se arrastava a muito tempo, eu tinha que dar uma satisfação à sociedade, e a sociedade me cobrava diga- se de passagem . As amigas já cobravam. Queriam saber que raios de tipo de relação era aquela.
Eu sinceramente não precisava do título de namorada.Só que era algo que havia fugido ao meu controle.Certas atitudes me magoavam, e era uma explosão e confusão de sentimentos dentro de mim.
Do mesmo jeito que eu era uma mulher moderna que gostava daquela pseudo- relação e curtia exatamente por só ter as partes boas, eu também tinha minhas encanações.Era uma briga feia entre a razão e a emoção.
A decepção grau 12 deu- se quando o cafa começou a namorar, tipo assim umas duas semanas depois que a gente tinha ficado pela última vez, e me comunicou assim sem anestesia.Porque todo o discurso da solteirisse convicta dele, de não querer se envolver caiu por terra.
Não é que ele não queria namorar, ele não queria namorar era COMIGO.E o golpe foi meio duro de assimilar.Tipo assim: "Ãhn?fala de novo que eu acho q tô surda!"
E haja balde e rodo pra secar a choradeira. porque não basta sofrer, tem que se martirizar.
Tem que colocar o DVD da Ana Carolina no último volume e se auto flagelar, senão não tem graça né, não?Mas tudo isso, logicamente, tendo apenas as paredes do seu quarto como testemunhas.Já que é pra sofrer que seja direito, na pose, e escondida por favor.
Não bastasse a dor - de - cotovelo latejante, a namorada em questão ia na mesma van que eu pra faculdade. Ou seja, ela sabendo da minha condição de ex - ficante, ia contando do fim de semana romântico dos pombinhos praticamente com um megafone as 8 horas da manhã.O que me obrigou a tomar uma atitude drástica e mudar de horário na van durante 15 dias pra não ouvir o falatório. Ou seja, eu passei 15 dias acordando as 5 e meia da manhã. Além de estar me sentindo a última mortal da terra, ainda cultivava dois pares de olheiras horríveis por não dormir direito.
Ou seja, além de tudo as chances de encontrar um novo pegueti com aquela cara de urso panda eram praticamente nulas.
Fiquei sem falar com o cafa, deletei do msn, orkut, e todo aquele show costumeiro.
Esse processo durou o tempo récorde de 15 dias, quando voltamos a conversar.
Apesar de tudo, as conversas eram sempre sensacionais, e ele era um "amigo" que eu gostava de ter.
Um tempo depois ele terminou com a namorada, nós ficamos mais umas tantas vezes, até mais vezes do que antes, ficamos mais próximos, mas o detector de cafas ja estava ligado.
Ele voltou com a namorada de novo e dessa vez eu nem sofri(muito).Descobri que toda a parte de almas gêmeas, coincidências, afinidades se encaixavam muito mais perfeitamente na categoria amizade mesmo do que qualquer outra coisa.Talvez promover a amigo uma pessoa que eu gostasse muito fosse uma forma de manter sempre perto.
As coisas não tem que ter um começo, um meio e um final.
E as relações não precisam ter título, de namoro, noivado(algumas vezes tão hipócritas)ou seja lá o que for, pra terem sido especiais.
Basta que tenham sido verdadeiras e intensas o suficiente. E mais do que isso, boas de serem lembradas....
Meu nome é Julieta Arrependida, estou a 3 meses e 18 dias sem manter contato imediato de qualquer grau que seja com algum cafa( eu acho, rs), e SÓ POR HOJE eu vou resistir....
"Que mulher nunca comeu: Uma caixa de Bis, por ansiedade. Uma alface, no almoço, por vaidade. Ou, um CAFA por saudade?"
sábado, 12 de abril de 2008
Cafa Personal Stylist
Se você minha amiga sofria porque não sabia o que fazer com aquele seu lindo scarpin couro legítimo das zebras vegetarianas africanas, com aquela sua blusinha furta- cor que não combina com absolutamente nada, que você comprou naquela promoção imperdível, isso sem contar naquele seu cintinho rosa- choque, última moda da última estação, não se apavore!
Devos- lhe dizer que SEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Pois está lançado no mercado o NOVÍSSIMO CAFA PERSONAL STYLIST! com ele você não erra nunca!Por que antes que você corra o risco de dar uma escorregada no visual, ele impede que você saia de casa!
E vou contar aqui como descobri essa novidade que já está em circulação.
Dia desses uma colega do trabalho chegou muito chateada.Tinha brigado com o namorado.
O namoro deles já dura quatro anos, e no último fim- de- semana eles haviam combinado de ir na festa de aniversário de um dos amigos do indivíduo.
Para o aniversário em questão o Cafa PS pediu pra que ela usasse uma determinada roupa.
Tudo pronto pra sair e na hora que a colega desce as escadas linda e formosa (realizem a cena), o namorado se levanta alterado e dispara:
- Poxa vida Ari, você não colocou a sandália que eu te dei com a roupa que combina!
E aí minha gente o que se sucedeu foi uma sequência de discussões onde o cafa PS acusou - a de nunca fazer o que ele queria, e terminou a discussão dizendo que iria a festa sozinho.
Jesus, me chicoteia!O que é isso agora?Baixou um Ronaldo Ésper na santa?
Ele não iria sair com a namorada porque achava que a sandália não combinava com o modelito?
O que ele está fazendo da vida como um anônimo auxiliar administrativo? Imaginem só o talento que o mundo fashion está perdendo!O cara está disperdiçado nesse mundo!
Agora cá pra nós, não seria mais fácil dizer que aquele dia ele queria sair SÓ com os amigos?Precisava passar por um papelão desses?Ter um ataque bibístico desses?Sim, porque namorando a 4 anos espera- se que as pessoas tenham um mínimo de intimidade pra dizer o que pensam umas pra outras.
Obviamente que ele foi ao aniversário, se divertiu à valer e voltou no outro dia com a cara mais deslavada do mundo,já sem síndrome de Clodovil aparente, e, num esforço sobrehumano até aturou a namorada de bermuda, havaianas e até levemente descabelada, vejam vocês.
Pior mesmo, foi a coitada, que aceitou o indivíduo de braços abertos.
É assim amigas,quando a pessoa resolve assumir as orelhas, não há Gabbana nem Herchcovitch que as tire, mesmo que as orelhas sejam bregas de doer!!!!!
Devos- lhe dizer que SEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Pois está lançado no mercado o NOVÍSSIMO CAFA PERSONAL STYLIST! com ele você não erra nunca!Por que antes que você corra o risco de dar uma escorregada no visual, ele impede que você saia de casa!
E vou contar aqui como descobri essa novidade que já está em circulação.
Dia desses uma colega do trabalho chegou muito chateada.Tinha brigado com o namorado.
O namoro deles já dura quatro anos, e no último fim- de- semana eles haviam combinado de ir na festa de aniversário de um dos amigos do indivíduo.
Para o aniversário em questão o Cafa PS pediu pra que ela usasse uma determinada roupa.
Tudo pronto pra sair e na hora que a colega desce as escadas linda e formosa (realizem a cena), o namorado se levanta alterado e dispara:
- Poxa vida Ari, você não colocou a sandália que eu te dei com a roupa que combina!
E aí minha gente o que se sucedeu foi uma sequência de discussões onde o cafa PS acusou - a de nunca fazer o que ele queria, e terminou a discussão dizendo que iria a festa sozinho.
Jesus, me chicoteia!O que é isso agora?Baixou um Ronaldo Ésper na santa?
Ele não iria sair com a namorada porque achava que a sandália não combinava com o modelito?
O que ele está fazendo da vida como um anônimo auxiliar administrativo? Imaginem só o talento que o mundo fashion está perdendo!O cara está disperdiçado nesse mundo!
Agora cá pra nós, não seria mais fácil dizer que aquele dia ele queria sair SÓ com os amigos?Precisava passar por um papelão desses?Ter um ataque bibístico desses?Sim, porque namorando a 4 anos espera- se que as pessoas tenham um mínimo de intimidade pra dizer o que pensam umas pra outras.
Obviamente que ele foi ao aniversário, se divertiu à valer e voltou no outro dia com a cara mais deslavada do mundo,já sem síndrome de Clodovil aparente, e, num esforço sobrehumano até aturou a namorada de bermuda, havaianas e até levemente descabelada, vejam vocês.
Pior mesmo, foi a coitada, que aceitou o indivíduo de braços abertos.
É assim amigas,quando a pessoa resolve assumir as orelhas, não há Gabbana nem Herchcovitch que as tire, mesmo que as orelhas sejam bregas de doer!!!!!
quarta-feira, 9 de abril de 2008
A ausência do orkut proporcionalmente à cafajestagem masculina:Um estudo de caso
Introduçao
Devido à alguns fatos ocorridos ultimamente e a nossa vasta experiência em detectar cafajestes, sentimos a necessidade de realizar um estudo que comprovaria científicamente a relação “ausência de orkut/presença de namorada.” Para tanto utilizamos uma amostra de 4 indivíduos e o questionário “Como pegar o pegueti cafajeste no pulo” validado e traduzido pela UNIVERSITY OF MASSACHUSSETS em março de 2007.
Método
O questionário em questão continha uma pergunta simples e objetiva que era: “Você” tem orkut?
Se a resposta fosse afirmativa, a pesquisa se encerrava aí, porém, não a investigação, que fique bem claro.
Se a resposta fosse negativa era necessária uma investigação mais profunda, ou então até mesmo o lançamento de uma incerta para constranger o indivíduo do tipo:”ah você não tem orkut? Então você namora! Na esperança da confissão.
Individuo 1:A. N, 23 anos programador,moreno, bonito, jurou de pé junto que não tinha orkut, o que era altamente suspeito, e o que é pior, ao ser indagado se compromissado ou não, ele respondeu que não namorava mas que era “enrolado”.
Indivíduo 2:M. 26 anos, engenheiro, passável no quesito beleza, respondeu negativamente à questão de ser possuidor de orkut, e teve alguns agravantes sérios durante o decorrer da pesquisa.
1- Criou um orkut exclusivamente para se comunicar com a pegueti, o que é, sem dúvida, grau 12 de suspeitabilidade.
2- Era possuidor de um flog. Analisemos: uma pessoa que tem paciência pra ter um flog, necessariamente tem paciência pra ter um orkut.
3- Desapareceu misteriosamente se enquadrando no perfil dos peguetis fugitivos do post anterior.
Indivíduo 3:Guarani, 30 anos, também passável no quesito beleza.Possuía orkut “apenas” para consultas. Ou seja, o velho e bom fake.O que tornava o Sr. Guarani um suspeito passível de averiguação.
Indivíduo 4: Go- go boy, 25 anos, administrador, ultrapassou os limites de beleza desejáveis e aceitáveis. Ou seja, se enquadra no perfil dos “maravis avançadus”.
Relatou que o orkut lhe trazia problemas, mas tinha uma foto com nível de suspeitabilidade grau 8 no MSN.
Conclusão
1- A. N. Apesar de negar, se viu rendido, e confessou ter um orkut,Onde foi descoberto que o citado “rolo” era um namoro sério de mais de um ano, com direito a fotos apaixonadas no álbum da namorada com família, cachorro e periquito. Aliás, a namorada só foi reconhecida por um depoimento “discreto” que a mesma enviou. Porque as fotos do indivíduo não possuíam se quer legenda para evitar o reconhecimento.
2- M. Pelo desaparecimento e pelos inúmeros indícios, e considerando que quem cala consente, foi considerado meio- comprometido.
3- Guarani, após 45 convites de almoço sem sucesso, resolveu apelar e entrou em crise de sinceridade, esperando assim ganhar pontos, imagino eu confirmando não só o esperado namoro, como também um estabilizado casamento. O que lhe deu direito a concorrer diretamente pelo premio “Grandes cafajestes do ano.”, categoria:cara- de- pau.
4- Go- go boy. Por falta de provas suficientes, foi enquadrado provisoriamente na categoria solteiro- livre e desempedido.
Resultados:
Concluiu- se que 2,5 ou 86% da amostra foi considerada comprometida, enquanto 1,5 ou 14 % da amostra foi considerada solteira.
Isso é uma prova científica , caras amigas, de que há uma relação bastante expressiva entre a ausência do orkut e o grau de cafajestagem.Provando que onde há fumaça há fogo.Portanto, ao menor sinal de coelho no mato, averigúem a situação.
Aguardem também estudos com indivíduos que se encontram cadastrados no referido site de relacionamentos mas insistem em não colocar status de relacionamento, ou então “preferem” conversar por depoimento.
Devido à alguns fatos ocorridos ultimamente e a nossa vasta experiência em detectar cafajestes, sentimos a necessidade de realizar um estudo que comprovaria científicamente a relação “ausência de orkut/presença de namorada.” Para tanto utilizamos uma amostra de 4 indivíduos e o questionário “Como pegar o pegueti cafajeste no pulo” validado e traduzido pela UNIVERSITY OF MASSACHUSSETS em março de 2007.
Método
O questionário em questão continha uma pergunta simples e objetiva que era: “Você” tem orkut?
Se a resposta fosse afirmativa, a pesquisa se encerrava aí, porém, não a investigação, que fique bem claro.
Se a resposta fosse negativa era necessária uma investigação mais profunda, ou então até mesmo o lançamento de uma incerta para constranger o indivíduo do tipo:”ah você não tem orkut? Então você namora! Na esperança da confissão.
Individuo 1:A. N, 23 anos programador,moreno, bonito, jurou de pé junto que não tinha orkut, o que era altamente suspeito, e o que é pior, ao ser indagado se compromissado ou não, ele respondeu que não namorava mas que era “enrolado”.
Indivíduo 2:M. 26 anos, engenheiro, passável no quesito beleza, respondeu negativamente à questão de ser possuidor de orkut, e teve alguns agravantes sérios durante o decorrer da pesquisa.
1- Criou um orkut exclusivamente para se comunicar com a pegueti, o que é, sem dúvida, grau 12 de suspeitabilidade.
2- Era possuidor de um flog. Analisemos: uma pessoa que tem paciência pra ter um flog, necessariamente tem paciência pra ter um orkut.
3- Desapareceu misteriosamente se enquadrando no perfil dos peguetis fugitivos do post anterior.
Indivíduo 3:Guarani, 30 anos, também passável no quesito beleza.Possuía orkut “apenas” para consultas. Ou seja, o velho e bom fake.O que tornava o Sr. Guarani um suspeito passível de averiguação.
Indivíduo 4: Go- go boy, 25 anos, administrador, ultrapassou os limites de beleza desejáveis e aceitáveis. Ou seja, se enquadra no perfil dos “maravis avançadus”.
Relatou que o orkut lhe trazia problemas, mas tinha uma foto com nível de suspeitabilidade grau 8 no MSN.
Conclusão
1- A. N. Apesar de negar, se viu rendido, e confessou ter um orkut,Onde foi descoberto que o citado “rolo” era um namoro sério de mais de um ano, com direito a fotos apaixonadas no álbum da namorada com família, cachorro e periquito. Aliás, a namorada só foi reconhecida por um depoimento “discreto” que a mesma enviou. Porque as fotos do indivíduo não possuíam se quer legenda para evitar o reconhecimento.
2- M. Pelo desaparecimento e pelos inúmeros indícios, e considerando que quem cala consente, foi considerado meio- comprometido.
3- Guarani, após 45 convites de almoço sem sucesso, resolveu apelar e entrou em crise de sinceridade, esperando assim ganhar pontos, imagino eu confirmando não só o esperado namoro, como também um estabilizado casamento. O que lhe deu direito a concorrer diretamente pelo premio “Grandes cafajestes do ano.”, categoria:cara- de- pau.
4- Go- go boy. Por falta de provas suficientes, foi enquadrado provisoriamente na categoria solteiro- livre e desempedido.
Resultados:
Concluiu- se que 2,5 ou 86% da amostra foi considerada comprometida, enquanto 1,5 ou 14 % da amostra foi considerada solteira.
Isso é uma prova científica , caras amigas, de que há uma relação bastante expressiva entre a ausência do orkut e o grau de cafajestagem.Provando que onde há fumaça há fogo.Portanto, ao menor sinal de coelho no mato, averigúem a situação.
Aguardem também estudos com indivíduos que se encontram cadastrados no referido site de relacionamentos mas insistem em não colocar status de relacionamento, ou então “preferem” conversar por depoimento.
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