terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Adeus ano velhooooo, feliz ano novoooo...

Ano de 2007 acabando, 2008 chegando, hora de parar tudo e refletir, como disse minha amiga Juli, hora de balanço anual.
2007 foi um ano regido pela lei de Murphy: tudo que podia dar errado, deu. E deu bonito!!! Mas foi também o ano da minha superação, tanto no aspecto profissional como emocional, sentimental.
Descobri que não era tãooo feliz assim trabalhando como fisioterapeuta e que não adianta estar atuando na sua área e não se sentir completa no seu trabalho, levantar todos dias como se fosse uma vaca indo pro matadouro(comparação estranha mas fidedigna!!!) e que a realização profissional é uma coisa muuuito mais complexa do quem simplesmente se formar e trabalhar. Apesar de estar trabalhando, sinto que estou longe de estar completa.
No campo sentimental, posso dizer que superei minhas próprias expectativas. Tive três namorados esse ano e não posso reclamar de uma vida monótona, rsrs. O primeiro foi aquele namoro chuchu, prá não ficar sozinha e ter com quem sair, enfim, fadado ao fracasso desde o começo. Sem contar que ele tinha TOC (transtorno obsessivo compulsivo), andava somando número de placas de carro, contando passos, contando os postes da rua e prá piorar tinha mania de perseguição, achava que todo mundo tava encarando a gente. O perfeito MALA!!! Deu preguiça e após idas e vindas, tomei coragem e larguei... Ufa, até hoje me bate uma sensação maravilhosa de alívio só em pensar que estou livre dele, rs.
O segundo foi intenso, amei muito, me diverti muito, mas me decepcionei muito, sofri muito e cheguei à uma conclusão: TODOS MENTEM!!! É isso aí, até aquele namorado perfeito, que não sai sem você, que passa os finais de semana grudado em você, na sua casa, com sua família também te engana. E um aviso às amigas leitoras, burras e crédulas: MUITO CUIDADO COM ORKUT, MSN E AFINS!!! Não entrarei no mérito da questão, pois isso é tema prá outro post, mas resumindo, sofri tanto, entrei em depressão e pasmem: cheguei a emagrecer 6 quilos em uma semana!!! É triste descobrir que a pessoa que está ao seu lado é uma fraude; decepção é muito triste, ainda mais quando se está numa ilusão de um namoro perfeito. Mas, nada como ter amigos nessa vida, né? Meus amigos me ajudaram sair dessa, recebi apoio de onde menos esperava, encontrei amizade onde menos imaginava. Saí muito, conheci pessoas novas, beijei muito e em tempo record superei tudo. Em menos de dois meses após o fim já tinha começado meu atual namoro iô-iô, que apesar de tudo tá uma delíciaaaaaaaaaa.
Neste ano aprendi a lidar melhor com as minha emoções, agora só falta aprender a controlar meu ciúme, mas tudo isso em um ano é pedir demais, quem sabe ano que vem eu conto o meu progresso nesse aspecto, né?ahahahahaha
Foi um ano que descobri como tenho amigos de verdade! Descobri quem homens podem ser os melhores amigos de uma mulher e que sempre podemos contar com eles. Pude confirmar que aquela amiga (né Juliii) de tantos anos, é sempre será sua irmã, não importa a distância, o tempo, nada. Fiz novos e se Deus quiser, eternos amigos. Gente, to chorandoooo!!!
Enfim, foi um ano muito bom, minha família continua unida, com saúde, meus amigos são incríveis, Deus é maravis, meu tricolor é pentacampeão brasileiro e que venha 2008, com muitas baladas, pagodes, viagens, tetra na libertadores, tetra no Mundial, beijo na boca, etc.
Perspectivas para 2008:
Apaixonar menos e viver mais!!!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Retrospectiva 2007

Essa Julieta que vos fala entrará em recesso por conta das festas, viagens, comemorações, ressacas e tudo mais.
Como não podia faltar o balanço anual (aliás está em falta hein, Cinderela?). Vim aqui fazer o meu.
Sinto que em todo esse tempo houve uma evolução significativa em termos emocionais na minha vida. Aprendi que consigo controlar mais o que dizer e como agir, embora muitas vezes não aja mais como eu gostaria e não fale mais o que eu realmente sinto de forma tão escancarada. Não sei se isso é bom ou se é ruim. Só sei que descobri uma forma de me preservar mais e de me machucar menos.Às vezes simplesmente não é a hora de dizer.E talvez a outra pessoa não esteja disposta a ouvir.
Porém eu só não sabia que não ia conseguir controlar as coisas por muito tempo.Porque simplesmente certas coisas não são controláveis.E porque entre "tanta gente chata e sem nenhuma graça" apareceu alguém que fez a teoria da racionalidade ser muito difícil de ser colocada em prática.Que colocou à prova todo meu discurso. Por ser exatamente assim como é.Me encantar pelo jeito como fala, como ri, como faz piada. Sem esquecer , da camiseta rosa e das covinhas, da bermuda e do senso de humor. Do jeito descontraído de enxergar a vida e da facilidade em encarar os problemas .É o jeito como me deixa sem jeito, sem saber o que falar, nem saber como agir.Sem falar nessa estranha mania de ser tão absurdamente parecido comigo.Com ele sou um pouco mais de mim mesma.E só eu mesma.E ele me conhece.E é isso que me deixa confusa.É sempre a dose de sinceridade contundente, que me faz descobrir que ele só não sabe mentir.Que me faz retornar à realidade e com a mesma intensidade me fez sentir as piores e as melhores sensações. E me fez rir, e me fez chorar também.Escrever poema.Conversar horas e horas sobre o nada. E sobre tanta coisa.Tentar disfarçar.Sem conseguir.Tentar esconder. Tudo em vão.É impossível esconder o que vem escrito no olhar.
Me fez esquecer, e lembrar de novo e de novo. Sem na verdade, nunca ter esquecido. Mas ainda é alguém assim como ele que eu quero pra mim. Porque continuam sendo lindas todas às vezes que estivemos juntos. E agora eu tenho certeza que ele já sabe.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Treinando pra Entrar na Praça é Nossa

Meu ex namorado(aquele dos chifres, lembram?) continua firme no propósito de se tornar um grande humorista.Não sei porque estou desconfiada que ele esta tentando uma vaga na Praça é Nossa, e para isso está treinando com pegadinhas.Porque isso SÓ PODE SE TRATAR DE UMA PEGADINHA.E acho mais.Acho que ele resolveu treinar com a primeira otária que aparecesse na frente.E a otária fui eu obviamente. A última dele foi a seguinte.
Estava eu, linda e morena no meu humilde MSN quando o indivíduo em questão me interpelou. Isso que a mais de um mês eu não trocava nem sequer um bom- dia com o sujeito.
Gente prestem atenção, chega a ser surreal. Tudo bem que já a algum tempo o psicopata continua me mandando depoimentos por orkut(embora clonados, como já contei em uma história abaixo), mas eu não imaginei que isso chegasse a ser realmente um caso patológico e grave.
Ele simplesmente mandou que eu olhasse o status do orkut dele que estava levemente alterado e as fotos do mesmo. Bom, no status estava namorando. Legal até aí tudo bem, mas quem seria a namorada, não é mesmo?
Abri o álbum e estava a minha foto lá. Isso mesmo, euzinha em carne e osso. A namorada era eu. Poxa vida né, ainda bem que ele teve a delicadeza de me comunicar tão prontamente sua decisão.Desavisada totalmente.E eu que estava me achando tão solitária ultimamente, estava namorando e nem sabia.
Pois é gente, mas estou solitária, porém não desesperada, leia- se.Aliás são nesses momentos de solidão que as mulheres costumam cometer os mais variados desatinos.
Mas voltando ao relato,ele exigiu a minha mudança de status imediatamente. E ficou indignadíssimo com a minha negativa. Mas ele, claro, se refez e me deu um PRAZO( sim, riam, ELE me deu um prazo), até esta terça- feira pra eu decidir se eu quero ou não voltar com ele.
A certeza era tanta do retorno, que ele não acreditou quando eu disse que não precisava de prazo, não precisava de nada. A decisão já estava tomada e era não. Ele, inconformado, chorou, esperneou, fez birra, me ligou, me mandou um e-mail que mais parecia ter sido escrito pelo roteirista da Maria do Bairro de tão melodramático. Mas não dá mais,a cornitude é uma coisa realmente difícil de ser perdoada. Sabe como é né, como diz a máxima: PERDEU PLAYBOY!

Agora me respondam tá ou não tá fazendo curso pra ser o próximo Carlos Alberto de Nóbrega?

domingo, 9 de dezembro de 2007

Iabadabadul

Eu tinha acabado de terminar um namoro e me livrar do peso dos chifres em minha costas. Isso me causou um certo trauma para com relacionamentos futuros, devo adiantar.
E foi aí que eu conheci o Flinstone. Já nos conhecíamos pelo orkut, morávamos no mesmo bairro, tínhamos amigos em comum e até torcíamos pro mesmo time de futebol. Mas não nos conhecíamos pessoalmente.
Depois que mudei o meu status do orkut pra "solteira",Flinstone começou a ser mais incisivo em seu ataque, e passamos para a segunda etapa, que foi a troca de MSNs. Marcamos de nos conhecer. Era uma balada e isso era bom, porquê se eu não gostasse dele teria pra onde fugir.
Minha prima já conhecia o Flinstone, então foi fácil o reconhecimento. Ele era alto, moreno, bem bonito, do tipo que não passa despercebido.Ele era simpático e educado.
Ficamos ali pela primeira vez. E ao contrário dos outros casos os sinos não tocaram.Nem uma badalada.Nem um ressoar sequer. Nada.
Isso me leva a achar que esse negócio de sinos é algo que ocorre de forma inversamente proporcional. Ou seja , quando uma parte ouve, e a outra ta sempre meio surda, quando não está completamente. Porque o que aconteceu foi que o Flisntone ouviu.
Depois do primeiro encontro, demorou um mês pra eu encontrar o Flinstone de novo, ele sempre insistindo em me ver, e eu sempre com evasivas.Flinstone me apresentou os amigos dele, e me chamava pra todos os lugares que ia, se eu não quisesse sair, ele fazia questão de ficar comigo até tarde no MSN conversando.Até pra conhecer a mãe dele ele me convidou.Poxa gente, conhecer a mãe é um estágio elevado. A gente sempre saía junto, na mesma turma, eu gostava de sair com eles.
No começo ele fazia charme e falava que não queria namorar nem nada sério,se fazia de difícil, depois de um tempo estava me pedindo em namoro por scrap. Eu estava numa fase de liberdade total, além de não acreditar muito no Flinstone , estava achando bem interessante minha nova fase "Na Pista".
Mas a prova de amor final foi numa micareta. Fomos em turma. E tinha uma loirona pirigueti dando em cima do Flinstone.
Poxa vida né?MICARETA!Aquela pirigueti que dava duas de mim.E eu quase que ficava invisível perto dela. Era óbvio que ele ia pegar. Mas não foi assim. O Flinstone deixou a loirona falando sozinha, me puxou pela mão e ficou comigo a noite inteira. Aliás não só aquela noite, como as outras três que se seguiram. E eu, no alto dos meus 1,62m, moreninha e baixinha, me achei a própria rainha da cocada preta naquele momento.E aí eu descobri que o Flinstone estava amando. e foi aí também que eu comecei a olhar o Flinstone de outra forma, embora não deixasse de dar uma espezinhada de vem quando.
E assim foi indo, a gente se via quase toda semana, se flava todo dia.Até que um dia depois de uma briga, o Flinstone sumiu. Eu fiquei chateada porque eu sentia falta dele.E foi aí minha gente que o Flinstone mostrou toda sua face vingativa.
Rolou uma formatura e todo mundo ia.Ele me ligou depois de uns quinze dias sem dar notícia se estava vivo ou morto,perguntando se eu ia, notei no entanto que o grau etílico de Flinstone estava um pouco alterado e havia um leve sarcasmo em sua voz. E respondi que sim. Um amigo foi me buscar e o Flinstone veio junto, me chamou no carro e me mostrou uma música que estava ouvindo. Era música que tem o meu nome. Disse que sempre lembrava de mim.
E rumamos à formatura. No caminho porém, notei que Flinstone fez uma parada e alguém entrou no carro dele. Chegamos à formatura e não apenas constatei que Flinstone estava acompanhado como também estava namorando.Confesso que fiquei em choque.Foi assim sem anestesia. Mas mantive a classe, botei força na peruca e nem por um segundo demonstrei o ódio que corroía o meu ser naquele momento.
Depois desse dia pouco nos falamos. Ele se mostrava o último dos apaixonados pela namorada enquanto eu me contorcia de arrependimento por não ter dado à devida atenção à ele. Afinal eu tinha dispensado o único homem que eu conhecia que aparentemente prestava.
Sim, eu disse aparentemente. Porque o Flinstone também se mostrou um estudante do livro dos cafas.Em nível iniciante, porém não menos culpado. Vejam bem.
Nunca mais nos falamos até que oito meses depois, o nosso amigo Flinstone me chamou no MSN, disse que tinha SAUDADES e perguntou se eu sentia a falta dele como ele sentia a minha. Disse que a gente nunca mais falou sobre isso. Começou a me mandar mensagens por depoimento no orkut, e quase toda vez que nos encontramos no MSN manda alguma gracinha.A namorada?Ah sim, vai muito bem obrigada, ele continua com ela. Não contente, ainda me fez uma proposta que quase beira a obscenidade: Já que eu não quis namorá- lo, a vaga de AMANTE estava em aberto. E que isso ficasse claro que essa vaga só poderia ser preenchida por mim, mais ninguém.
Rá, faz- me rir!Fiquei imensamente lisonjeada e agradecida pela parte que me tocava mas tive que ser indelicada e transferir essa digníssima vaga à outra pessoa.
Como diz meu pai, eles me provocam FROUXOS de risos.....

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Médico

Gente, a carência é uma coisa triste.Muito triste.Mais triste ainda é o estrago que esta pode fazer em nossas vidas. Se vem acompanhada de uma baixa auto-estima então, a combinação pode ser bombástica, trás efeitos colaterais terríveis e avassaladores. Pode fazer você, minha amiga,independente, inteligente e sofisticada, uma verdadeira mulher do século XXI , se apaixonar pelo Nelson Rubens, no meio daquela bebedeira, as 5 da manhã, na xepa da balada, acreditando ser ele a salvação da sua lavoura. O Gianechini dos seus sonhos. A azeitona da sua empada. É aquele, mesmo, que em níveis diminuídos de carência você nem tomaria conhecimento,de repente se torna o amor da sua vida. E o pior de tudo isso, amiga, você acredita piamente que pode conviver com aquele topete ridículo dele, aquela cabeleira que ele ainda não decidiu se é ACAJÙ ou vermelho Púrpura, e o sorrisinho canastrão, sem contar na roupitcha última moda dos anos 70. Mas você não pode conviver com isso. Vai por mim, amiga,você não pode. Respire fundo e repita comigo agora, isso não me pertence mais.

Eu tenho uma amiga que atingiu o nível super-extra-maxi-power-mega da carência. Ela simplesmente se apaixona por TODOS os caras que ela beija. E se ficasse só na paixão, tudo bem, mas prá piorar ela ainda se martiriza pelo cafa, até que resolve sair, beijar outro e o ciclo se repete numa ciranda sem fim.
Ela é bonita, simpática, inteligente, mas insiste em carregar um imã de bolso e atrai todo tipo de cafajeste que existe num raio de 300 km.
Dentre as histórias que acompanhei, uma merece destaque. Ela estava mal por causa de um cafa que estava indo trabalhar nos “states” e resolveu ir numa festa prá distrair. Era uma dessas festas temáticas de faculdade, em que os homens se vestem de mulher e vice-versa. Festa rolando, galera chapando, aparece o cafa da vez, que aqui chamarei de Médico. Já imaginam, né, festa+bebida+carência=tragédia. Rolou o beijo, alguns minutos de conversa, o suficiente prá saber o nome e o curso que faz, mas no caso da amiga, foram os minutos mais que suficientes para surgir uma nova paixão platônica, dessas que deixa a garota até meio bitolada e paranóica. Logo descobriram vários pontos em comum, ele cursava medicina na mesma faculdade que ela e isso já foi suficiente para que ele instantaneamente fosse promovido à futuro pai dos filhos dela. Imaginem, os dois tinham interesse pela área da saúde, era mesmo uma relação predestinada!!!
Nome decorado, próxima fase, procurar no Orkut e adicionar na cara mais lavada, na certeza de que ele se lembraria dela, afinal, como ele poderia esquecer que beijou a mulher da vida dele na tal festa? Pois é, a amiga descobriu que o cafa tinha uma memória de peixe e mal se lembrava de ter ido na festa. Pensam que a frustração por não ser reconhecida destruiu seu sonho de amor? Nunca, afinal ele era apenas distraído e outras oportunidades viriam. Médico foi até simpático, aceitou a minha amiga no Orkut e até me surpreendeu quando começaram a trocar scraps estabelecendo um contato puramente “profissional” durante algumas semanas, sem contar os encontros casuais nos corredores da faculdade ou na rua dele. É isso mesmo, ela descobriu o endereço dele...
Scrap vai, scrap vem, do nada ele sugere um encontro, com o objetivo meramente didático de trocarem informações acerca de suas respectivas áreas. Romântico, né? Até aí, prá ela, qualquer oportunidade de aproximação era bem vinda.
Gente, era a realização do sonho; tudo era perfeito. Ela ficou aguardando o próximo contato para marcarem o local. Dia seguinte veio a sugestão: ir ao cinema da faculdade pois estava tendo uma semana só com filmes do Almodóvar. Hã? Almodóvar? Pasmem, era essa mesma a sugestão para o encontro de amor dos dois.
Pois é, o médico era cult e queria ver um filme do Almodóvar. Mas tudo bem, qual filme seria era o que menos importava no momento.
Mas uma pergunta não quer calar: Por que tudo isso? Ele nunca ouviu falar em Cinemark? E vamos combina que bom é ir ao cinema e perceber que quase não viu o filme pois ficou ocupada demais com outras coisas beeem mais interessantes.Será que o Médico queria impressionar?
A realidade parecia ser outra, o jeito era encarar os fatos e encarar o Almodóvar também. Tudo pareceria normal se não fosse pelo fato (detalhe) que essa minha amiga bitolada tivesse lido a sinopse de todos os filmes do cara e estudado tudo sobre a ditadura do Chile. A menina podia escrever a biografia do Pinochet sem titubear!!!
Chegou o grande dia e se encontraram para o filme, que na verdade era um documentário que durou cerca de meia-hora (que no caso pareceu uma eternidade). Bom, se no filme o clima num era de início de namoro, a minha amiga que se chama esperança e o sobrenome persistência ficou esperando ansiosa pela parte em que ele, olhando nos olhos dela, ia se declarar, dizendo-se apaixonado desde o primeiro encontro no dia da festa e desde o primeiro beijo(aquele que ele num lembra que rolou, sabem?). Mas, de novo, a realidade descortinou-se na sua frente como um balde de água fria. O assunto não foi bem esse. A pauta do dia foi ciência, tecnologia e prá fechar com chave de ouro, futebol. Claro que ele não podia esquecer de comentar sobre o último gol de placa da rodada. Minha amiga descobriu todas as referências futebolísticas do seu príncipe e assim terminou o primeiro encontro de amor. Com certeza haveria o próximo e nesse sim, ele iria fazer o pedido oficial, né? Quem sabe ele já não pede em noivado, tudo de uma vez?
Mas que mané próximo encontro? Não teve o próximo, não teve nada. E a pior sabem qual é? Diz a lenda que aquele Pit Bull é Lassie, uma biba das mais safadas!!!
Mas pra ela nem todo sacrifício foi em vão, afinal, se não conseguir emplacar como enfermeira, pode dar uma boa escritora ou professora de História. Se cuida Isabel Allende!!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Fala Que Eu te Escuto

Estamos inaugurando aqui a sessão Fala Que Eu Te Escuto, com a colaboração do amigo e leitor, Cural,(sim, isso é um direito de resposta masculino!) aliás Cural já está num nível elevado da Cartilha dos Cafas, podemos dizer que aprendeu com as circunstâncias. E aliás, pensando bem, ele até que merece um post inteirinho sobre ele, mas isso é pra outro dia. Aguardem os comentários. E vamos ao relato.

Estava eu no auge da fossa, gordo, barbudo, cabeludo, infeliz com um recente pós – término de namoro e com baladinha bombante à vista. E o que fazer?? Bem, o negócio era o seguinte, vamos arrebentar no msn e ver o que rolava . Porque nada melhor pra sair da fossa é fazer aquele velho ditado valer a pena “em lago de piranha jacaré nada de costas”.
Então, mas a baladinha estava pra chegar , faltavam 13 dias(foi num domingo o fim do namoro).E eu estava assim meio fora de forma, precisava tomar uma atitude. Então vamos fechar a boca, ir apenas na academia, deixar de ser gordo, fazer barba cabelo e bigode, fazer a fossa diminuir e tentar dar a volta por cima.Ou seja, recobrar minha dignidade.
Parte 1 . Entrar no msn.
Entrei no msn, aquele negócio meio travado porquê como namorava a um bom tempo, não xavecava ninguém. Aquelas coisas de imbecil juvenil que não chifra, não pegava muitas baladinhas e a única coisa que fazia era filme acompanhado de alta probabilidade de obesidade mórbida no futuro.Aquelas coisinhas com ‘nada’ de colesterol, do tipo lanches, como diria papai MAQUIDONADES(isso msm sem o ‘L’), chocolates, pipocas, churrascos, gorduras vegetais, trans e totais, HDL e LDL e todos os tipos que vocês podem imaginar, ou seja, gordura era comigo mesmo.
Afinal, namorando , aquela paixão de cego, é a mesma coisa de tomar bala e doce juntos, bala pela sensação de bem estar e tesão, e doce porque quando vocês brigam vem aquela sensação de que você está viajando ou que você está louco, que você quer correr seja pra onde for, você pode ver florzinhas onde deve ou pode ver “vaquinhas” aonde não deve. É aí que mora o perigo. Mas isso não vem ao caso agora.
Voltando ao assunto do MSN, fui daquele jeito mineiro, comendo pelas beiradinhas pra sentir a situação de como estava a minha moral , se é que ela ainda existia depois de tanto tempo namorando. Primeiro xaveca-se os casinhos antigos(na esperança de dar certo, afinal vale tudo pra sair da fossa), aqueles que sustentam o ego, sabem? Analisava o território e a situação das futuras digníssimas,e em seguida partia pro ataque. Isso com várias vítimas em potencial, mas se bem que grande parte delas sabia que eu estava, gordo, tristinho, gostando da ex e pronto pra levar a primeira pro abate.
E aí,foi aquele fora tradicional de todas. Mas elas não contavam que na festinha eu poderia estar um pouco mais magrinho(BESCATES), elas não acreditaram no meu potencial e na minha força de vontade, deixem comigo.
Parte 2- Os Amigos
Os amigos, aquela coisa né, sempre chamando de gordinho e tal, diziam que eu já não estava na pegada como antigamente. Beleza, cheguei a conclusão que o negócio era tomar remédios mágicos, malhar, passar fome, não beber, acreditar em boatos, andar a pé. Pronto!Vamos emagrecer!

Parte 3 - A Transformação
Acreditem ou não,emagreci 9 kg. Isso mesmo, 9 kg mais magro. Depois de correr 3 São Silvestres, 5 maratonas, jogar um campeonato inteiro de turno e returno de futebol no total de 45 jogos de 90 minutos fora os acréscimos e um juiz ladrão aliás, mas o que interessava era a partipação no evento para pegar preparo, pois isso era apenas um microciclo pra chegar ao meu objetivo .
Pra baladinha fiz barba cabelo e bigode, perfume dos mais badalados na medida certa(eu achava né).E quem disse que homem não pensa em ficar bonito às vezes? O cabelo estilo moicano, barba feita, corpo ‘quaase’ atlético( fiquei sabendo atravez de fonte segura que mulher adora barriga de chopp).A verdade é que eu tinha melhorado significativamente. O rosto afinou tanto que as orelhas saltitavam de felicidades, chegava quase a ser um Dumbo, abandonei o formato redondo e tava quase no formato de um hexágono. Onde eu pretendia chegar.
Parte 4 - A Lição
Depois de ter tomado 55 foras diretos sem contar nos indiretos em que as vadias diziam que iam pensar(isso tudo na internet),beleza, fui pra festa. Chegando lá encontrei a biscataiada tudo né?? E eu com ar mais cínico que Deus me deu, fui lá falei oi, dei beijinho(simpático era meu nome aquele momento) e ainda falei umas coisinhas sorrindo(tinha que estar feliz,aliás estava me sentindo o próprio James Dean), tudo dentro do protocolo. Umas vacas já tinham elogiado, dizendo como era notável a minha mudança e tudo mais. Até que, ao cumprimentar uma dessas que tomei um fora (e aqui digo bEscates com a letra ‘E’ pq biscate q é biscate sobe nível rs). Ela chegou na frente de um amigo meu ainda(na certeza de que iria ficar comigo) e falou. “Sabe aquela conversa que a gente teve na internet? Então, mudei de idéia”. Aí me veio aquela vontade fulminante de xingar até o ...(nesse exato momento naum me veio um adjetivo sensacional pra descrever tal momento).Mas controlei o ímpeto do xingamento e com o mesmo sorrisinho de lado abracei ela de novo e falei.“Que pena”. Isso mesmo. Eu disse QUE PENA, saboreando o doce sabor da vingança que essas palavras estavam me proporcionando. Virei as costas , olhei de novo, ela que não era muito branquinha começou a suar a testa, e riu apenas. Poxa, afinal de contas, gordo emagrece, barbudo faz a barba, cabeludo corta o cabelo.E arrependida faz o quê?Arrependida chupa o dedo.

sábado, 1 de dezembro de 2007

O Locutor

Este texto é uma criação em dupla, minha e da Cinderela, feito numa sexta- feira brava sem previsão de baladas. Praticamente à espera de um milagre, rs. Com vocês, o Locutor.

“Amigo locutor, eu peço por favor... Toque no rádio essa música beeelaaaa...”

Essa é mais uma história acontecida em meio a imbecilidade infanto- juvenil.Eu tinha 15 anos quando conheci o Radialista. Fui passar férias em Findomundópolis e o felizardo me viu e se apaixonou platonicamente por mim.Como vocês podem perceber, Findomundópolis é o berço esplêndido das aberrações. Pois bem, foi assim mesmo, ele me viu e foi perguntar prá minha prima quem eu era e o meu nome. Até achei engraçado mas nem me interessei em saber quem era o meu admirador.
No dia seguinte, estava eu deitada de bode olhando pro teto ouvindo a rádio da cidade(rádio comunitária semi-pirata) quando de repente uma voz sedutora anuncia: “essa música, Alguém oferece para Cinderela”.
Gente, meu nome não é dos mais comuns numa metrópole, que dirá numa cidade de 6 mil habitantes? Só podia ser eu!!!
Nesse momento, começou minha tragédia. Sem nem ao menos conhecer já me vi encantada por esse “ultimo dos românticos” e resolvi que iria pelo menos conversar com ele.
Assim, nosso primeiro encontro não foi lá essas coisas, ele até tentou cantar Leandro e Leonardo prá mim mas não rolou nada pois nessa época eu ainda era difícil.Eu admito. Foi cafona. Cafona não. Foi cafonérrimo. Reginaldo Rossi ficaria com vergonha.Mas teve lá seu lado romântico, vai?
Combinamos de nos encontrar no dia seguinte na rádio pois eu, expert em música sertaneja ia ajudá-lo na seleção das músicas para o programa que ele apresentava. Nesse dia sim, rolou nosso primeiro beijo e sabem, ouvi os sininhos! Ele era o terceiro da minha singela listinha e mal sabia eu que o príncipe se tornaria sapo em tão pouco tempo.
Começamos a namorar escondido e até aquele momento tinha sido as férias mais incríveis que eu já tinha tido. Nos víamos todos os dias e todos os dias ele me mandava música, umas mais melosa que a outra, indo de João Paulo e Daniel até Gian e Giovanni, passando por Zezé di Camargo e Luciano, “Ô ô ô ôooooo, vem ficar comigooooooo...”
Fim das férias, fim do sonho. Próximo encontro: carnaval!
Sentiram o carma do nome? Carnaval? Pois foi aí que desandou tudo e a trilha sonora do nosso namoro passou a ser “vá pro inferno, com seu amoorrrr...”. Radialista se transformou e foi só chifre que rolou. Passei o carnaval chorando.Até a dançarina da banda brega que animava o carnaval ele pegou. Era praticamente uma Joelma mal acabada (realizaram?).Gente era o ápice da humilhação.O homem que eu julgava ser o homem da minha vida estava atacando de Chimbinha na cara dura, e ainda por cima sapateava sobre meu pobre coração.
Fim de carnaval, quarta-feira de cinzas, sabe como é né?Bate o arrependimento. Toca meu telefone e o radialista novamente se declarando apaixonado ”Depois que se peeeeerde, é que se vêeeee, a falta que faz...”. Iludida e com o espírito de páscoa tomando conta do meu ser resolvi perdoar e voltamos de novo. Próximo encontro: semana santa.
Quem imagina que o espírito Pascal também invadiu a alma do meu amado se engana. Sábado aleluia lá vamos nós para o famoso baile. Ele tinha feito promessa de não beber durante a Quaresma e resolveu tirar o atraso aquele dia. Já até imaginam no que deu né? O Radialista não se mantinha em pé. Encheu a cara.Bebeu todas. E com essa desculpa deu um passeio pela música popular brasileira novamente. Foi de Joelma a Wanderléia, dando bola até pras Anas Carolinas que freqüentavam o local. E o pior de tudo foi ele ter ficado com uma “amiga” (de fé, irmã camarada)minha da época. Que depois ainda teve a PAXORRA de me falar com todas as palavras que tinha cuidado dele enquanto eu estive fora. Eu vi mesmo. Era muito cuidado. Tanto, que ele eternamente agradecido pelo carinho despendido, não só ficou com ela como NAMORARAM durante 4 anos. Depois desse período logicamente que o cafa profissional voltou a me procurar. Fez promessas de amor, lembrou o passado. O bonde já tinha andado. Na ânsia da conversão, se casou com uma irmã de umas dessas Igrejas que eu não me lembro o nome agora, mas era algo do tipo “Igreja Pentecostal da Última Trombeta”. E agora me vê na rua e finge que nunca me viu.Tá legal.Quem não te conhece que te compre.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O Monitor e a fura- olho

Conheci a fura- olho na faculdade, éramos da mesma sala e íamos na mesma van. Logo ficamos velhas amigas de infância. A fura - olho namorava um vizinho meu a tempos, mas ela se mostrava insatisfeita com o relacionamento e eu sabia que ela dava um cambau atrás do outro nele.
Nesse mesmo tempo que fiz amizade com a fura- olho, conheci o Monitor. Um dia estava eu lépida e fagueira na monitoria de anatomia, quando ele apareceu. Ele não era monitor dessa matéria, mas estava ajudando um amigo, porque era véspera de prova e a sala de monitoria estava lotada. Sentei em uma das bancadas e ele sentou bem em frente a mim. À primeira vista o monitor não me pareceu fisicamente atraente, mas quando ele começou a falar, meu Deus, ele tinha um cérebro! E só Deus sabe como eu gosto de homens que possuem esse acessório!E foi assim. Entre acidentes ósseos de tíbias e fíbulas que eu ouvi o tilintar dos sinos. Eu quase podia ouvir naquele momento Diana ross e LIONEL RICHIE cantando "ENDLESS LOVE" nos meus ouvidos. Foi lindo.Eu nem sabia mais do que ele estava falando. e senti que foi recíproco, o monitor não parava de me olhar.Depois desse dia, toda vez que o encontrava era aquela coisa, oizinho pra cá, sorrisinho pra lá ,conversinha furada. Descobri q ele morava duas ruas pra baixo da minha, então além da faculdade, sempre nos encontrávamos pelos corredores de supermercados, açougues e afins.
Logo descobri também que o monitor tinha um legião de fãs espalhadas pela faculdade, e aquilo me deu uma desanimada, devo confessar.
Um tempo depois teve uma festa aqui na minha cidade. Festa a fantasia. O monitor que era meio nerd, nunca aparecia em festas, mas dessa vez ele estava lá. Um pouco alterado pelo seu alto grau etílico, nem de longe parecia o meu " Einstein", deixou as formalidades de lado, e foi logo me lascando um beijo na boca. Eu fiquei meio atordoada,e meio decepcionada, mas correspondi, e ficamos o resto da noite. A partir daí eu e monitor começamos a ficar com frequência. e já sabia os horários das aulas dele, e ficava anciosa esperando na porta a hora que ele fosse passar por lá.A conversa fluía bem. Fora o primeiro ataque de ogro, ele era educado e atencioso. Será que aquele era finalmente o chinelo velho pro pé cansado?A resposta vem a seguir.
Quarta- feira de forró universitário. Toda minha turma resolveu ir, inclusive a fura- olho.Lembram da fura- olho do começo , né?Então,fomos todos dormir na casa de uma outra menina da sala, que morava em frente a baladinha. Cheguei lá e dei de cara com o monitor e ficamos juntos a noite inteira, mas eu percebia que a fura- olho estava um tanto quanto desconfortável. Passava pela gente de um lado pro outro, falava coisas com as amigas, mas eu, na minha pureza não percebia muita coisa. A fura - olho foi embora e fiquei mais um pouco, o monitor foi me levar pra casa e eu me deparei com a cena mais estarrecedora da minnha vida. Fura- olho estava de pijama no hall do prédio esperando por mim. Nossa era muita preocupação com a amiga que estava apenas do outro lado da rua, né não gente?E isso era coisa de cinco e meia da manhã.Não era um horário muito apropriado. A menina estava quase beirando o desespero e eu não percebi.
Fomos dormir e a partir desse dia a relação com o monitor degringolou. A fura- olho começou a falar horrores dele pra mim e eu, nâ ânsia de evitar a fadiga, acabei desiludindo e me afastando.
Tempos depois descobri que a fura - olho suspeitava que estava grávida. E não era do noivo. Era do monitor.(Isso, mesmo!)
Todo o tempo que eu estava ficando com ele, ela também estava. E agora fazia sentido toda aquela sangria desatada. A minha vontade foi correr pra casa logo em frente à minha e dividir minha tragédia com o não menos corno do meu vizinho. Mas preferi me controlar. Ele mesmo terminou com ela depois de descobertas as patifarias.
A gravidez não se confirmou.
Monitor se formou e voltou pra sua cidade. Dois anos depois encontrei ele aqui em uma festa e ele com a cara mais lavada do mundo e a cara- de pau que lhe é peculiar veio me pedir desculpas e falar de quando tempo havia desperdiçado e todas aquelas histórinhas pra boi dormir que já conhecemos muito bem. Me passou telefone, celular, e-mail, MSN. Saí da festa e joguei o cartãozinho diretamente na lata do lixo.Agora honey, senta e chora. A frase é batida mas é verdadeira. A fila anda.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Convite

Fugindo um pouco do assunto principal desse blog, recebi hoje um convite de aniversário e achei as regras de etiqueta citadas pelo aniversariante bem interessantes de serem seguidas em TODOS os eventos sociais. Como o aniversariante também se encaixa na categoria dos Cafas Plus, e também me auxilia com várias dicas importantes sobre o universo masculino achei pertinente que todos lessem . Segue abaixo.

Bom Dia Meus Queridos Amigos, Primos e Irmão Como a maioria de vocês já sabem!!! Farei aniversário dia 12/12, mas comocairá quarta-feira. Eu resolvi adiantar a bagunça, que será um churrasco,no dia 09/12/2007 (domingo).Tudo começará 12:00hs e será na minha casa. Por favor, não atrasem. Porque o bem sucedido aqui (estagiário da Colgate,que de fato não tem onde cair morto, rsrsrs), resolveu arcar com boa parteda despesa.Irei comprar Pão, Vinagrete, farofa, copos, pratos, Refrigerantes, gelo ,tenho duas Vodkas e a Carne para os homens e a linguiça para as mulheres!!!Eu não como bolo, então dificilmente você encontrará qualquer tipo de docena festa....Se não for pedir muito, eu conto com os cachaceiros de plantãoque tragam cerveja. Até porque eu não gosto de homem não precisoagradá-los!!! As mulheres estão isenta de qualquer tipo de despesa, porquedessas eu gosto e necessito agradá-las. Agora vem as Leis que não são nem regras... porque regras são pros fracos.
1 - Eu quero ver todo mundo louco, após 14:00 hs
2 - Eu sei que é dificil controlar o instinto principalmente depois decachaças, mas minha casa não é nenhum tipo de bordel e não tem camadisponível nem mesa de sinuca rsrsrsrsrsrs
3 - Se quiser fumar, fumeee até morrer. Mas não jogue a bituca no chão enem no gramado que minha cachorra não vai gostar nem um pouco de sujeira emseu lugar de lazer!!!
4 - Se você é fraco e ainda não aprendeu a beber leite. Por favor ... bebapinga, gorfe civilizadamente na privada e não se sinta envergonhado de dardescarga. Caso você não seja civilizado e gosta de algo mais selvagem. Podepedir pra eu abrir o portão e você pode gorfar no meio da rua.
5 - Obviamente, todos vocês estão convidados e serão bem vindos osnamorados e namoradas. Não serão bem vindo Papagaio, cachorro, irmão, tio eprimo.
6 - Não quebrem nada, porque não sei se vcs sabem... em casa a gentecostuma comprar as coisas apenas uma vez pra durar o máximo possível, nãocostumamos jogar dinheiro no lixo.
7 - A festa será da porta da sala pra fora..... Só entrará da porta da salapra dentro as mulheres que precisarem usar o toilet. Os homens podem usar obanheiro dos fundos. Emenda provisória - Todas as leis acima não se aplicam ao aniversariante.Não reclamem ... Quem quer rir tem que fazer rir rs rs rs!!! Sintam-se lisonjeados pelo convite, minha vontade era chamar a torcida dotricolor. Mas não vai ter jeito então gostaria de ver todos vocês. Beijos Tchamu e Tchauuuu


By Gustavo Vendramini

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mais um caso de união feminina

Meu ex- namorado decidiu - se agora pela profissão de humorista. É certo que ele já conseguiu cair totalmente no ridículo, mas hoje ele superou todas as expectativas. Só há apenas uma palavra que possa defini- lo nesse momento e a palavra é palhaço.
Depois que terminamos, acabei ficando amiga da atual namorada dele que já estava se tornando ex, unidas pelo mesmo sentimento de idiotice que o engraçadinho nos fazia sentir.
Pois bem, estava eu hoje no MSN quando recebi um depoimento do falecido. Sim, ele me manda recados por depoimento, para os amigos mais patéticos ainda que ele, não verem que ele ainda arrasta uma asa pra ex - namorada que deu um chute nele.
O conteúdo do depoimento era uma coisa quase que em tom dramático. "Te amo, vc é a minha vida."
Fiquei no mínimo curiosa, porque afinal de contas faz tempo que terminamos.
Fui dar uma xeretadinha na página de recados do orkut dele, e me deparei com ele trocando declarações apaixonadas e pedido de namoro com a nova grande e eterna paixão da vida dele. Até aí tudo bem. A vida é dele e ele faz o que bem quer.
Acontece que havia um scrap da nova mulher da vida se referindo de forma ofensiva a nós, as coitadas das ex- namoradas. Falando que ele não podia fazer com ela o que fazia com as ex- namoradas. Mal sabe ela que está fazendo até pior. Mas acontece que nos sentimos profundamente ultrajadas. Tdo bem que a gente sabia do título de corna que ele nos havia tão gentilmente nos presenteado, mas poxa, não precisava escancarar assim em público.
Assim como eu, a outra ex- namorada também viu o scrap. Nos encontramos no MSN e comentamos o caso. Descobrimos que ambas havíamos recebido depoimentos no mesmo dia. E como o nosso sobrenome é gracinha combinamos de aceitá- lo. Pra ele aparecer bem bonito lá nas atualizações.
Qual não foi nossa surpresa ao descobrirmos que nossos depoimentos eram gêmeos. Idênticos. Iguais. Além de brincalhão ele estava sem muita criatividade pra criar dois depoimentos diferentes.Sem noção total.
A única coisa que pudemos fazer foi desejar boa sorte a infeliz na sua nova empreitada com nosso ex - namorado e rirmos muito da história.
A troca foi boa, troquei um estrupício por uma amiga.Que venha o próximo, por favor.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Dumbo

Eu tinha quinze anos, quase beirando os dezesseis e nunca tinha beijado na boca e acreditem isso era um fardo pesado de se levar. Isso mesmo eu era a famosa BV. Minhas amigas de colégio me olhavam como um bicho em extinção aquela altura do campeonato, mas era todo um histórico de opressão materna e eu devo confessar, eu morria de medo de beijar. E ainda devo dizer que fui precoce, porque uma das minhas primas só beijou com dezessete (!!!!!!!!) anos, e ela é lindíssima, tinha milhares de meninos aos pés dela, mas era um trauma de família mesmo, rs.
Foi nessa época que apareceu Dumbo. Na verdade eu já conhecia ele a tempos. Porque ele era primo de uma prima minha. Mas eu nunca tinha reparado direito nele. Até o dia que ele reparou em mim. Foi assim num baile de Findomundópolis. Dumbo chegou em mim e eu achei graça. Afinal nos conhecíamos desde a tenra infância. Mas comecei a olhá - lo com outros olhos. Ele não era bonito (pelo apelido você tem uma noção), mas o Dumbo tinha um problema sério,ele estava na moda.Era um dos playboyzinhos da cidade, estava entre os TOP 10.Onde ele passava , tinha umas cinco, seis, desmaiando. E eu que ainda estava no estágio evolutivo da idiotice, caí de amores.
Eu ia pras férias em Findomundópolis e a primeira pessoa que eu via quando eu chegava era ele. Ele trabalhava no posto de gasolina do pai dele e eu sempre via ele sentado lendo jornal. Que coisa intelectual!
Mas tinha um porém, o Dumbo tinha um rolo com uma menina da mesma turma que eu. A galinha caipira. E eu que já tinha esse espírito de "lealdade, igualdade, fraternidade" achei meio sacanagem fazer isso com a menina. Mas não teve jeito.
Depois de muito enrolar o Dumbo, um dia não teve escapatória. Eu que já havia tido minha primeira experiência na área do beijo me surpreendi com ele. E aí o amor platônico virou paixonite aguda. Nem preciso dizer que isso causou um racha na turma né? E onde éramos seis viramos três.
Só que eu e o Dumbo morávamos em cidades diferentes. Só nos víamos e épocas de feriados e férias.
E um dia o Dumbo começou a namorar e não era comigo. Começou a namorar a galinha caipira. Foi um choque.
Mas para o Dumbo uma coisa não tinha nada a ver com a outra.Era como se a namorada fosse um mero detalhe. Ele continuava passando em frente a minha casa assim como quem não quer nada, embora a minha rua fosse a penúltima rua da cidade e todo mundo soubesse que ele não tinha nada pra fazer naqueles lados. E eu continuava fazendo "encontros casuais" com desvios de quase dois quilômetros da rota normal para se chegar ao point da cidade só pra ver ele (isso tudo a pé minha gente, ninguém dirigia, e sempre iam comigo mais duas ou três testemunhas, porque gente boba e estrada ruim nunca tem fim né não?Mas relevem eu tinha 15 anos e as comparsas também).
E foi assim. durante dois anos eu fiquei com o Dumbo escondido. Não me lembro de nenhuma férias, feriado, carnaval ou o raio que o parta nesse tempo que eu não tenha ficado com ele. Ou ele ia em casa antes de encontrar com a galinha caipira, ou colocava a galinha pra dormir e ia atrás de mim. E eu sofria igual uma condenada. Colocava uma música do Zezé di Camargo e era aquela auto- flagelação que nós todas conhecemos bem.
E o Dumbo fingia muito bem. Afinal né, ele falava que eu era a mulher da vida dele, que ele iria casar comigo, que a galinha caipira era burra que nem uma porta, que eu era a mulher ideal, mas ele namorava quem? A famigerada galinha caipira e agora também burra. E quando ele fingia ter ataque de ciúmes quando os amigos dele chegavam perto de mim? Nossa era digno de Oscar.
Mas um dia parece que o horizonte se abriu e bani o Dumbo da minha vida. Disse que estava cansada de ficar escondida. Chutei o balde. Desiludi.
Qual não foi minha surpresa quando três meses depois Dumbo abandonou sua galinha. Eu lembro que a notícia me causou um certo abalamento psicológico. Mas mesmo assim segui firme no meu propósito.
Dumbo me procurou, propôs que ficássemos juntos, e eu até tentei, mas vi que não tinha mais nada a ver e deixei o Dumbo falando sozinho no meio de um baile em Findomundópolis.Do jeito que começou, terminou.
Acho que eu já estava apaixonada pelo próximo cafa da fila.
Hoje, quase 10 anos depois, ainda encontro ele pelas ruas de Findomundópolis e ainda ele me causa uma sensação estranha, mesmo ele estando em franca decadência, sei lá, acho que o primeiro cafa a gente nunca esquece!

sábado, 17 de novembro de 2007

Mala Marley parte 2- Visão da Julieta- O despertar de um sonho

Também resolvi me bandear para os lados de Findomundópolis nesse final de semana da festa de peão. Era mês de férias, e eu não tinha nada pra fazer na minha cidade.
Além disso, eu gostaria de conhecer a mais nova aquisição da minha amiga Cinderela. Quer dizer, conhecer eu conhecia muito bem o passado obscuro de Mala Marley, mas parecia que o cidadão havia finalmente tomado um rumo na vida.Parecia que ele tinha abandonado a parceria com o Bob, e que a música preferida dele não era mais “fuma, fuma, fuma, folha de bananeira”.Mas poxa, eu tinha que dar um crédito, Cinderela me falava maravilhas daquela criatura, ele podia ter mudado, todo ser humano tem direito a uma segunda chance, não, é?
Fui eu e mais duas primas.
Chegando lá já nos enturmamos com o Mala Marley e seu amigo Zé Bonitinho, aliás o Zé Bonitinho em questão estava ficando com uma ex- amiga nossa.
Ficamos todos juntos durante o rodeio, de repente o Mala Marley começou a se engraçar pro lado de uma das minhas primas. E comecei a perceber que existia um interesse um pouco além do Zé bonitinho, do que amizade, por minha parte. Não demos bola e eu achei melhor relevar e nem comentar o deslize para não deixar Cinderela chateada.
Passamos o domigo e viemos embora para nossas respectivas cidades.
O que aconteceu a seguir foi que , Marley Mala e Zé Bonitinho, resolveram dar uma “esticada” no feriado aqui na minha cidade. Segunda- feira, estou eu lá no MSN, quando de repente o Mala Marley me chama. Eu já tinha o MSN dele porque era amiga do irmão dele e os dois usavam o mesmo endereço de e-mail. Mala Marley na maior cara- de pau que lhe era característica, começou a me chamar pra sair, primeiro, inocentemente, apenas uma saída como bons e velhos amigos de infância, que não éramos. Depois, Mala Marley não contente com a primeira negativa, continuou insistindo e dessa vez mais profundamente, pedindo que eu levasse minha prima, e que eu fosse com o Zé bonitinho. Opa! O negócio era tipo assim meio casal.Tava ficando estranho.E o mais suspeito Cinderela e a ex- amiga não podiam saber do tal passeio.E eu me fazendo de desentendida.Mas como Mala Marley e Zé Bonitinho não pareciam estar dispostos a desistir tão facilmente. Achei aquilo o cúmulo da canalhice. Percebi logo de cara que, Mala Marley não havia lido o capítulo 3 do livro dos cafajestes onde está explicada e traduzida pro português a seguinte lição:” Nunca tecle do seu próprio MSN coisas que podem denunciar contra a sua pessoa”.
Foi aí que começou a minha diversão.
Mala Marley não contava com a minha astúcia. Gravei o histórico e foi coisa de três ou quatro telefonemas pra todas as amigas estarem conectadas ao mesmo tempo no MSN e recebendo as mensagens do Mala Marley em tempo real.
Depois disso, ainda, o canalha se desesperou, quase chorou , e chegou ao cúmulo de dizer que não era ele no PC. Acho que estávamos enganadas mesmo. Acho que naquele momento era o próprio Bob Marley descido na Terra me fazendo propostas indecentes pelo MSN. Só faltou cantar “No woman, no cry”.
No final, ainda conseguimos rir disso tudo, porque afinal de contas, quem disse que as mulheres não são unidas?
Aliás, quase unidas , porque ainda tem a história da ex- amiga, mas essa é pra outro dia.

Mala Marley Parte 1 - Pela visão da Cinderela

Eu sempre acreditei em tudo que me diziam. Um Mané dizia que ia me ligar e eu acreditava, outro dizia que estava apaixonado e eu acreditava. A verdade podia ta mais na cara que nariz, mas eu fazia questão de acreditar nas palavras dos meus namorados, afinal, eles não diziam que me amavam, poxa?!
Eis que a tecnologia veio prá ajudar a nós, otárias de carteirinha, porque contra provas não há argumentos.
Conheci Mala Marley em Findomundópolis e sempre soube que era um galinha, safado, enfim, o perfeito cafajeste. Eu SEMPRE soube disso.
Certo dia, num desses bailes em que a ninguém é de ninguém e é só pena que voa, eu numa dessas crises pós fim de namoro catastrófico resolvi que ia pro pau, ia beber e beija muito. Pobre de mim...
Quem aparece que minha frente? Mala Marley
Adivinha? Beijei e gamei! E o melhor era que ele morava na mesma cidade que eu. Enfim meu cupido acertou e a sorte sorria prá mim...
De cafajeste foi promovido a homem da minha vida, com direito a levar na festa de Bodas de Prata dos meus pais. Ele passou a ser o mais fiel dos homens, incapaz de mentir e traição não existia no dicionário dele.
Passaram-se três meses de pura felicidade, ele indo de surpresa na porta da minha casa só prá me dar um beijo, ele ligando prá dizer que tava com saudade, ele me chamando de princesa, tudo lindo, tudo perfeito.
Tudo ia muito bem até que aparece um rodeio no meio do nosso romance. Eu ia prá Findomundópolis e ele resolveu ir também, prá passar o fim-de-semana comigo, não é lindo?
No rodeio senti estranhas vibrações, parecia que eu tava pressentindo. Mala Marley mudou, estava estranho, me deu vários perdidos, chapou e fez várias referências ao Bob o fim-de-semana inteiro. Pra piorar peguei ele beijando uma juvenil com blusa de moleton e calça de flanela, isso prá mim foi o fim.
Acabo o findi e lá vem ele com o rabinho entre as pernas, todo arrependido, fazendo mil promessas. Acreditei nele, claro, porque como já disse ele nunca mentiu prá mim, dizia que gostava de mim, me fazia surpresa, blábláblá.
Voltei prá minha cidade e ele resolveu ir visitar uns amigos em Caldopólis ( cidade da Julieta) Continuava me ligando todos os dias ou falando por MSN.

Continua....

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Conhecia Didi "Será que ele é?" desde criança, estudávamos na mesma sala. Didi era apresentável, mas tinha uma coisa que pegava. O passado de Didi era meio duvidoso,Didi era assim,um rapaz meio alegre. As pessoas comentavam que Didi sempre tinha muitas amigas do sexo feminino e pra piorar a situação Didi era portador de uma coleção de pôsteres e Cd´s da dupla Sandy e Júnior, e também cantava e dançava animadamente todas as suas coreografias.
Didi, tinha um caderno do Mickey(menos mal, pelo menos não era da Barbie), e eu tinha um caderno da Minnie, então a partir deste ponto em comum começamos a conversar.
Pois bem, a dúvida que pairava pra mim e pra toda cidade era :Seria essa coca, fanta?Será que algum dia Didi iria sair do armário?Essa era a pergunta que não queria calar.
Um dia estávamos voltando do colégio, eu, Lulu, Didi e Maritaca, quando sem mais nem menos Didi me beijou. Na hora fiquei meio em choque, mas poxa, Didi beijava bem pra caramba!Sem brincadeira, entrou pro Top 10 do beijo.Se não for o primeiro da lista. Será que ele estava precisando de um estímulo pra demonstrar sua masculinidade?Será que Didi havia sido injustiçado todo esse tempo?Seria ele o Marcelo Antonny dos meus sonhos?
Isso foi numa sexta - feira.
Chegou sábado, e o baile de Findomundópolis ia comer solto. E lá fui eu e minha turma. Quando cheguei lá, outro menino queria ficar comigo, o Maritaca, mas eu acabei ficando com o Didi de novo. E detalhe, desfilei de mãos dadas a noite inteira. confiante na virilidade de Didi.
O povo da cidade não conseguia disfarçar o olhar de espanto pro novo casal, e eu achando que tinha convertido uma alma.
O que aconteceu depois, foi que eu não consegui continuar a conversão, não aguentei a pressão, de tanto as pessoas falarem, comecei a ficar com vergonha, e parei de ficar com Didi.
Tempos depois Didi mudou de cidade, Arrumou um emprego de "consultor de beleza", e um namoradO (sim, minha gente, Didi assumiu!). E o namorado era bonito, mais bonito do que qualquer uma já teve aqui.
Hoje Didi está sofrendo porque terminou com o namorado bonitão, coloca fotos no orkut, declarações apaixonadas e tudo mais, e a lição que fica de tudo isso é:
Não disperdice seu tempo, onde há fumaça, há fogo!

A Pessoa Ideal e a Pessoa Real

A Pessoa Real e a Pessoa Ideal
Todo mundo um dia já pensou em encontrar a metade da laranja. Todo mundo já pensou em encontrar alguém que vai ser pra vida inteira. O problema é que a busca muitas vezes, vai sempre na contra - mão. Não sei se você já parou pra pensar nisso, mas aquele cara por quem você é desesperadamente apaixonada e que não tem nada a ver com você, definitivamente não é o cara da sua vida.Eduardo e Mônica só existem pro Renato. As pessoas tendem a se encantar pelo diferente.Mas depois de um tempo você acaba descobrindo que está vivendo uma vida que não é a sua. Esta fazendo coisas que não fazem o mínimo sentido pra você, porque acha que encontrou a pessoa ideal. E daí você percebe que está infeliz.
Porque há uma diferença entre a pessoa ideal e a pessoa real. A pessoa ideal é aquela que você acha que é perfeita pra você. É aquela que se encaixa perfeitamente nos seus sonhos.
Mas se eu pudesse te dar um conselho, te diria: apaixone- se pela pessoa real.
A pessoa real talvez não te pareça tão interessante como a pessoa ideal, afinal, ela é tão parecida com você. Porque ela é tão real como você. A pessoa real vai rir da mesma piada que você, vai gostar das mesmas coisas que você, vai ser alguém com quem você goste de conversar infinitamente. Alguém que vai conseguir te arrancar um sorriso no meio daquela tempestade que parece que nunca vai passar. A pessoa real é a primeira pra quem você pensa em contar aquela coisa engraçada que te aconteceu a tarde. É alguém com quem você precisa ser só você mesmo, não precisa mudar. Porque a pessoa real te entende. E vocês se entendem.Porque a pessoa real é alguém em quem você consegue se enxergar.Essa pessoa pode ter aparecido já, e você tão distraída tentando agradar a pessoa ideal nem notou.
Preste atenção nos sinais. A sintonia perfeita acontece raríssimas vezes na vida. Às vezes nem acontece. E às vezes está acontecendo agora e você está deixando passar...

Julieta Arrependida

O Botinhas

Já conhecia Botinhas de vista. E ele, ao contrário dos outros citados anteriormente aqui nesse blog, era uma graça. Já tinha esticado o olho pra eles várias vezes, mas nunca tinha conversado.
Um dia estava eu, Cinderela sem Príncipe e sua última aquisição, Pato Donald num baile de final de ano em Findomundópolis. Aquela euforia toda, aquela alegria, aquele clima de confraternização de repente Botinhas resolveu se aproximar e falou para Pato que queria me conhecer.
Eu, tava lá sem fazer nada mesmo, resolvi conhecer o Botinhas.Conversa vai, conversa bem, acabamos ficando. Mas o que era pra ser apenas uma bobeira sem importância, acabou virando um dramalhão mexicano. Desfilei com o Botinhas pelas ruas de Findomundópolis, tipo namoradinha, porque além de ele estar sendo uma boa companhia, também caiu como uma luva pra eu me vingar do Maryposa, que havia me dado mais um dos seus canos históricos.Voltei pra minha cidade e Botinhas voltou pra dele, Botinhas me deu o telefone dele e eu não dei o meu. Esperei dois dias e mandei uma mensagem de texto pro Botinhas, e ele me respondeu desesperadamente falando que achava que eu não ia falar com ele mais. E assim se seguiu um mês. Botinhas me mandava coisa de oito, nove mensagens por dia, e ficava tenso se essas não fossem respondidas. Me ligava e ficava mais de uma hora no telefone, quase todo dia. Nesse tempo, eu descobri, que o botinhas não era apenas um rostinho bonito, ele era inteligente e engraçado, e isso realmente me surpreendeu. E parecia que realmente estava afim de mim.Ele tinha um ar meio brega assim, mas eu já estava amando a essa altura do campeonato. Que lindo, ele era um amante à moda antiga. Combinamos de nos reencontrarmos no carnaval. Eu confesso que tenho uma tendência forte a me envolver seriamente em carnavais, micaretas e afins. E esse carnaval não foi diferente. Paguei de namorada o carnaval inteiro. E o Botinhas com cara de apaixonado. Mas como nem tudo são flores, segundona de carnaval e eu lá me achando a última bolacha do pacote, rindo da cara do Maryposa que se mostrava visivelmente abalado com meu novo relacionamento, e o Botinhas estava assim sei lá, meio liso. Toda hora tinha que buscar cerveja no outro lado da cidade,tinha que conversar com um amigo que não via a muito tempo, todos os tipos de desculpa esfarrapadas que se pode imaginar, e eu não falava nada. De repente, Botinhas me deu o famoso Cambau, também conhecido como Migué e sumiu. Mas ele, como um Cafa semi- profissional, ainda perguntava pras minhas amigas onde eu estava, mas não demonstrava muito interesse em achar não. Achei o Botinhas quatro ou cinco horas depois, com serpentina enrolada no pescoço,confete no cabelo,colar havaiano, cara de alegria,e a ilusão com o Botinhas se desfez ali.E a sensação incrivel de ter acabado de ter ganho o certificado "Idiota da Sapucaí do ano", afinal havia desperdiçado mais um carnaval em vão.

Moral da história: amor de Natal, nunca dura até o carnaval.

Malandro é o Pato

Malandro é o pato...
Eu sempre curti os caras mais velhos. Achava que idade era sinônimo de experiência, garantia de maturidade, blablabla. Não suportava a idéia de me ver com um cara mais novo, que dirá namorar um.
Entretanto, cansada de tanta picaretagem, resolvi olhar com mais atenção para os "bebês". Comecei a pensar nos aspectos positivos da menor idade e concluindo, decidi que um menos experiente eu poderia ter mais controle sobre a situação.
A surpresa foi que agora, os cursos de cafagestagem estão começando cada vez mais cedo e com 18 anos eles já estão PhD em maladragem.
Sexta-feira, tempinho frio, meu baby liga todo deprê, falando que tava cansado que nem ia sair, que ia trabalhar cedo no dia seguinte, enfim, bancando o garoto responsável que não atrasa pro serviço por culpa da balada. Fiquei chateada mas como já tava pronta prá sair, fui pro sacrifício.
Tô eu na balada, até sentindo falta do meu pequeno mas curtindo muito porque ninguém é de ferro e de repente vejo um rosto familiar. Isso mesmo, meu pobre menor-abandonado-deprimido bem na minha frente. E não parecia nem um pouco desanimado e cansado do trabalho não, pelo contrário, tava bem na pista prá negócio.
Masss, como uma autêntica mulher de malandro, acabei relevando, e perdoando meu baby-cafa, porque, mesmo tendo confirmado que malandragem não tem idade, continuo achando os "pequenos" TDB, hehe.
By Cinderela sem príncipe

O Batoré

Esse post é uma homenagem a uma grande amiga . Essa história não é minha, porém tão verídica como todas as outras. Ruivão um belo dia estava interagindo no ICQ, quando alguém a adicionou.Era o Batoré. Ele era amigo de uma prima dela, e logo encontraram vários assuntos em comum.Sempre conversavam, mas ela só o conhecia de vista. Pelo apelido, não é difícil imaginar o tipo físico de Batoré. Sim minha gente, ele era horroroso, torto mesmo! Tinha um jeitinho de andar todo peculiar e os bracinhos eram bem menores, desproporcionalmente falando, em relação ao resto do corpo.Ele realmente achava que era bonito ser feio. Quando ruivão entrou na faculdade, qual não foi sua surpresa, ao avistar seu amigo virtual! Eles faziam a mesma faculdade, e o mesmo curso! Só que em períodos diferentes! Meu Deus era muita coincidência! Logo ficaram amigos de infância, sempre andavam juntos pelos corredores, até que um dia Batoré começou a investir mais insistentemente, e ela, inocente, pensou: poxa o cara é legal, inteligente, vou dar uma chance ao monstrengo! E foi assim que a Fiona começou a namorar o Schreck. No começo era tudo flores, tudo lindo, almoços românticos na cantina, namoro no pátio da faculdade, Ruivão acreditava mesmo que o destino havia lhe sorrido, finalmente. Só que aí, como a vida não é nenhum conto de fadas, percebi que Ruivão andava meio estranha, sempre chorava na aula de anatomia, e eu percebi que o motivo do choro não era porque ela não estava entendendo nada sobre acidentes ósseos.O problema era o Batoré. As brigas começaram e aquela velha historinha veio a tona, que ele não sabia o que queria, que tinha acabado de terminar um relacionamento, estava confuso, toda aquela história pra boi dormir que já conhecemos do oi até o tchau. Pois é, o Schreck, sem dó nem piedade, deu um toco na Fiona. Incrivelmente depois de algumas semanas Batoré começou a namorar uma garota da sua turma, A Jubiraci, que era assim quase a versão feminina dele de tão linda. Aquele papo furado de sua confusão momentânea, foi por água abaixo e os dois namoraram até ela engravidar e eles se casaram. Mas, claro, como todo cafa que se preze, anos depois ele procurou reatar o fogo da paixão com a Ruivão,(ainda casado, logicamente) agora mais moderno, pelo msn, querendo reviver o passado. Moral da história: Pau que nasce TORTO, nunca, nunca se indireita!

Post Explicativo

Resolvi fazer esse post explicativo, já que o palco da maioria das nossas histórias se passa na mesma" cidadezinha" a qual chamarei carinhosamente de " findomundópolis".
Findomundópolis sempre foi um pedaço do paraíso para nós, meninas da cidade grande. Berço dos nossos pais, é o lugar de onde certamente levaremos as melhores lembranças das nossas vidas.
Findomundópolís é assim. Igreja, praça, clube. Bailes, churrascos, amigos. Férias, Carnaval, Semana Santa. Natal, Ano novo e chuva.
Chegava a ser mágico. Um lugarzinho onde era só nosso. E ainda é.
Afinal, mulheres, quem aqui nunca teve um amor de "findomundópolis" ,que atire a primeira pedra!

O Cão

Já conhecia cão a algum tempo já que éramos da mesma cidade, apesar de ele morar fora a alguns anos já. O cão não é o que podemos chamar de exemplo de beleza padrão. De frente parecia que tava de lado, e de lado parecia que tinha ido embora, de tão magro, parecia mais um refugiado de guerra da Etiópia. Certo dia eu estava num barzinho na nossa cidade, e alterada pelo grande teor etílico, comecei a enxergar o cão com outros olhos, aliás comecei achá- lo bem interessante, e senti um potencial naquela figura esquálida.Nunca pensei que aquele ser de aparência tão inofensiva ia me trazer tantos problemas. Só que havia um detalhe que não mencionei, o cão tinha uma namorada a 5 anos. Ela parecia mais uma figura folclórica, ninguém nunca viu.Já era de conhecimento público que o namoro dos dois ia de mal a pior, ele viajava sozinho, ficava com outras meninas, ela nunca saía com ele. Joguei um olhar 43 pra cima dele, e como o sobrenome dele não era propriamente “dificuldade” acabamos ficando. A partir daí a coisa foi ficando meio séria.E eu me vi completamente apaixonada por aquele ser. Ele ia pra minha cidade de 15 em 15 dias me ver, e isso durou mais ou menos um ano.Aconteceu que um dia a morta- viva descobriu tudo e eles terminaram. E Foi aí que a minha alegria começou. Ele me assumiu e começamos a namorar. Por causa dele eu mudei a minha vida inteira praticamente. Mudei de cidade, perdi contato com os amigo, mudei até meu jeito de me vestir, vivia pra ele e fazia tudo de um jeito que ele ficasse feliz. O que eu não percebi foi que eu estava me tornando a morta- viva da história. O nosso namoro era igualzinho dele com a ex. De casa pro shopping, do shopping pra casa, sem contar nos almoços familiares que eu odiava, já que todo mundo da família dele idolatrava a falecida. Depois de um ano eu descobri que a ex era na verdade a atual AMANTE. E foi aí que o Titanic afundou. Terminamos e ele voltou com a morta- viva,e voltou com a mesma vidinha de sempre, churrascos aos domingos com a família cão, os sobrinhos e a cunhada hipopótamo que como comparsa do cão nessa história toda, havia chamado a ex dele pra ser madrinha do filho mais novo dela enquanto eu namorava com ele. Que tocante!!!!E o mais incrível nisso tudo, é que a cara- de – pau desse cidadão não tem limites, minha gente, ele continuou me ligando e me mandando e-mails acreditando piamente q eu ia voltar a ser a amante. Ele teve a CAPACIDADE de me ligar um dia e pedir pra ficar com uma amiga minha PARA MIM, isso que ele já tinha voltado com a ex. Dessa vez eu não me contive e me senti na obrigação de mandar um e-mail pra morta- viva contando tudo que acontecia.Mas adivinhem só?Ela se fez de morta rs. Ele nunca mais me ligou nem me mandou e-mail depois dessa. Finalmente me livrei do TRASTE. E a moral da história é: as aparências enganam, desconfie terminantemente dos cidadãos com aparência de sofrimento.
by Branca de Neve Bronzeada

A Saga Continua

Depois de 2 anos afastadas dos blog e tendo em vista os últimos acontecimentos, o retorno do Marretas tornou-se mais que necessário. Lendo o primeiro post lembrei de um episódio que ficou prá história.
Vamos lá.
Sul de minas, época de eleição e feriado prolongado, Imaginem, cidade lotada, váaarios "filés" de várias cidades diferentes, praça lotada, enfim, tudo que uma garota aos 22 anos queria prá ser feliz, certo? Errado!!! Eu não me incluo nessa categoria, sempre preferi os "nativos" de lá mesmo, e quanto mais "caipira", quanto mais "iorgurte" e quanto mais puxado for o "erre" melhor. Resumindo, bom gosto nunca foi o meu forte, mas eu ainda tinha um pouco de bom senso, pelo menos eu acreditava.
Domingo à noite, véspera de feriado, comício na praça, banda tocando, povo chapado e eu entrei no clima de chapação. Pinga-conhaque-coca+cerveja+rum+coca+cerveja... Resultado: começam os fiascos!!!
Uma amiga me chama prá dar "vorteeenha" e prá cortar caminho resolvemos passar por debaixo do palco. Até aí nada demais, né? Mas a marmota aqui tava de salto, chapada e debaixo do palco por acaso tinha toda a espécie de fios, cabos de todo tipo, eu pude escolher em qual me enrrocar e tropeçar, tudo muito democrático. Adivinhem? Isso mesmo, caí, assim, de madura no chão, com direito a bater a cabeça no palco e ver uns velhos bêbados e umas crianças chatas rindo de mim. Respirei fundo, recuperei toda a minha dignidade(ou o que restava dela) e levantei em pose de primeira dama e saí desfilando, com a canela roxa, o joelho esfolado e a cabeça doendo.
Mal sabia eu que aquela canela roxa, aquele joelho esfolado era fichinha perto da principal sequëla: a batida deve mexido com o circuito interno do meu cérebro, já um pouco danificado pelo álcool e acabou tendo um efeito devastador. Comecei a rir feito idiota(mais idiota que de costume) e nesse momento, cruza meu caminho o rei da comunidade "TRIBUFÚ" da cidade, também conhecido como irmão do menino-peixe. Não me perguntem em que momento o cupido me flechou, só sei que foi assim, fui flechada e o cubú do passado se tornou o homem da minha vida, o Gianecchini dos meus sonhos. Gamei, simples assim. ´
Nesse dia, começou a história de amor e ódio(e risada, porque vamos combinar, era hilário) q durou dois anos entre trancos e barrancos.
Os desenrrolar desta história de "amor" vou contando aos poucos, senão perde a graça, rs.
Agora, só mais uma coisa: se alguém souber o paradeiro desse cupido burro que me atrasou a vida me avisem por favor, porque temos contas a acertar.
Cinderela sem príncipe

O começo de tudo

Não seria justo re- começar o Marretas sem falar daquele que é Doutor pela Universidade da Canalhice, aquele que escreveu a cartilha do "Como ser um grandíssissimo filho da puta em 10 lições", aquele que ministra cursos de cafajestagem pelo Brasil afora.O muso inspirador do Marretas 1. Sim ,estamos falando dele, o único e insubstituível Maryposa.Vou contar as histórias do canalha, por partes, porque estas dariam um livro.Aliás esse indivíduo daria um belo estudo de caso pra monografia.Aliás ele devia estar sendo estudado pela NASA. E pras pessoas saberem que quando você acha que uma pessoa fez todos os absurdos que você imagina, ela pode te surpreender ainda mais. Tudo começou num carnaval numa cidadezinha do interior, eu, a idiota em questão, juvenil, acreditava em qualquer lorotinha que me contavam. Pois bem, eis que conheci Maryposa, já conhecia ele de vista, mas achava a criatura horrorosa. Maryposa estava ficando com uma menina, e começou a me xavecar. (Sinal de alerta número 1). Nossa mas até que ele tinha um papo interessante, era inteligente, tinha um certo charme, e até que conversando mais que 10 minutos ele não era tão feio assim.Poxa vida né, carnaval, integração, aquela coisa toda,uma amiga falando na minha orelha dele o tempo todo, que ele queria muito ficar comigo, que não parava de falar de mim, foi aí que cedi aos encantos da Maryposa no último dia. De cara assim não senti maiores emoções, ele pediu pra me levar embora e eu preferi ir embora com as minhas amigas. Então, voltamos para nossas cidades, morávamos em cidade diferentes, e ficamos naquela lenga- lenga de ICQ (na época era ICQ), e-mails, recadinhos no mural do site dos amigos dele, aquela coisa.E assim foi durante um mês, ele me disse que iria pra mesma cidadezinha do carnaval na Semana Santa, e eu também iria, já que meus avós moram lá. Atenção para o detalhe que isso foi COMBINADO DURANTE UM MÊS.Cheguei no feriado na casa da minha amiga e qual não foi minha surpresa ao descobrir que Maryposa NÃO IRIA MAIS sem nenhum motivo. Nem fiquei triste, sério, porque eu nem sabia se ia querer ficar com ele, e afinal de contas a gente não tinha nada, só tinha achado estranho, bem estranho. Acabou que eu acabei ficando com um pegueti meu das antigas e ele ficou sabendo pelo amigos e se fez de ofendido ainda, isso porque tempos depois eu descobri que ele não tinha ido pro feriado porque simplesmente estava NAMORANDO, pois então, paramos de conversar pelo ICQ pq o cara - de- pau estava muito DECEPCIONADO comigo....e assim foi até que quase um ano depois, numa certa manhã ensolorada, recebi um e-mail do cidadão em questão perguntando se eu iria pra cidadezinha no fim do ano..... Aí começava o meu calvário.....