sexta-feira, 16 de novembro de 2007

O Batoré

Esse post é uma homenagem a uma grande amiga . Essa história não é minha, porém tão verídica como todas as outras. Ruivão um belo dia estava interagindo no ICQ, quando alguém a adicionou.Era o Batoré. Ele era amigo de uma prima dela, e logo encontraram vários assuntos em comum.Sempre conversavam, mas ela só o conhecia de vista. Pelo apelido, não é difícil imaginar o tipo físico de Batoré. Sim minha gente, ele era horroroso, torto mesmo! Tinha um jeitinho de andar todo peculiar e os bracinhos eram bem menores, desproporcionalmente falando, em relação ao resto do corpo.Ele realmente achava que era bonito ser feio. Quando ruivão entrou na faculdade, qual não foi sua surpresa, ao avistar seu amigo virtual! Eles faziam a mesma faculdade, e o mesmo curso! Só que em períodos diferentes! Meu Deus era muita coincidência! Logo ficaram amigos de infância, sempre andavam juntos pelos corredores, até que um dia Batoré começou a investir mais insistentemente, e ela, inocente, pensou: poxa o cara é legal, inteligente, vou dar uma chance ao monstrengo! E foi assim que a Fiona começou a namorar o Schreck. No começo era tudo flores, tudo lindo, almoços românticos na cantina, namoro no pátio da faculdade, Ruivão acreditava mesmo que o destino havia lhe sorrido, finalmente. Só que aí, como a vida não é nenhum conto de fadas, percebi que Ruivão andava meio estranha, sempre chorava na aula de anatomia, e eu percebi que o motivo do choro não era porque ela não estava entendendo nada sobre acidentes ósseos.O problema era o Batoré. As brigas começaram e aquela velha historinha veio a tona, que ele não sabia o que queria, que tinha acabado de terminar um relacionamento, estava confuso, toda aquela história pra boi dormir que já conhecemos do oi até o tchau. Pois é, o Schreck, sem dó nem piedade, deu um toco na Fiona. Incrivelmente depois de algumas semanas Batoré começou a namorar uma garota da sua turma, A Jubiraci, que era assim quase a versão feminina dele de tão linda. Aquele papo furado de sua confusão momentânea, foi por água abaixo e os dois namoraram até ela engravidar e eles se casaram. Mas, claro, como todo cafa que se preze, anos depois ele procurou reatar o fogo da paixão com a Ruivão,(ainda casado, logicamente) agora mais moderno, pelo msn, querendo reviver o passado. Moral da história: Pau que nasce TORTO, nunca, nunca se indireita!

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